terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Contabilidade ambiental
Chuva ácida, degelo dos polos, aumento da temperatura e do nível dos oceanos.
O PLANETA DÁ MOSTRAS DE ESTAR CANSADO DE NÓS.
Tudo o que fazemos gera gases do efeito estufa.
Acender a luz, tomar banho, se alimentar, se vestir, andar de carro.
Não dá para viver sem isso, mas dá para reinventar o jeito de fazê-lo.
100 kW = consumo de uma casa em um mês = 320 quilos de CO2, na atmosfera.
Plantio de uma árvore = CARBONO NEUTRO.
Seis árvores compensam o que um carro a gasolina lança no ar em um ano.
Plantar árvores não vale como desculpa para consumir mais.
Quem poderia pensar, até pouco tempo, em palavras como contabilidade ambiental e sustentabilidade.
Quem poderia pensar nas empresas como agentes sociais e não apenas como geradoras de lucro.
Quem poderia imaginar que, além de remunerar seus acionistas, estas empresas iriam se preocupar em gerar bem-estar social, desenvolvimento das comunidades e proteção do meio ambiente.
Até bem pouco tempo, seria improvável a existência de um fundo de investimento composto por empresas com boa governança corporativa, que respeitam a sociedade e o meio ambiente e trabalham por um mundo sustentável.
O Fundo Ethical contabilizou ativos intangíveis, como a responsabilidade sócioambiental, e mostrou que é possível ter sucesso nos negócios e distribuir o lucro entre todos, respeitando e valorizando um mundo do qual todos nós somos acionistas majoritários.
Entre 2003 e 2004, o Fundo Ethical foi o fundo socialmente responsável mais lucrativo do mundo.
O capital financeiro é sensível aos riscos.
Por isso, as bolsas de valores mais importantes do mundo criaram índices de sustentabilidade.
OLHE para o lucro de sua empresa.
Pergunte-se de onde ele vem e se vai continuar no futuro.
Cada vez mais, as pessoas estão mudando seus hábitos de consumo e escolhendo produtos feitos por empresas que respeitam o meio ambiente.
No novo modelo de negócios sustentáveis, o acionista não quer saber apenas se o lucro aumentou, quer saber como aumentou.
No prato, soja bem temperada é tudo de bom.
É uma das melhores fontes de proteínas vegetais que existe no mundo.
Faz bem para quem come, para quem planta e para quem vende.
No campo, em alguns lugares onde é plantada, é indigesta para o mundo.
Pode provocar desmatamento e erosão do solo, contaminar as águas, expulsar os pequenos agricultores e criar conflitos em terras indígenas se o agricultor não atuar de forma responsável.
Hoje, felizmente, existe a ASSOCIAÇÃO GLOBAL SOBRE SOJA RESPONSÁVEL, um organismo mundial que está olhando para essa história por inteiro.
Sua tarefa é chegar a um consenso, entre agricultores, ONGs e indústrias, sobre como produzir este alimento importante de forma responsável.
Reinventar o negócio da soja para que ele seja bom para a economia, para as pessoas e para a natureza. (www.responsiblesoy.org)
Fique de olho:
Empresas com problemas socioambientais tendem a ter problemas econômico-financeiros.
A lógica da sustentabilidade diz que tudo o que prejudica o meio ambiente prejudica o negócio por inteiro.
Há muita gente no Brasil que vive de vento.
Nas regiões litorâneas onde ele sopra forte o ano todo, o vento pode se transformar em luz.
Tudo depende da vocação do lugar.
Onde há muito sol, aproveitamos a energia solar.
Onde se planta mamona fabricamos biodiesel.
São formas sustentáveis de gerar energia, que não esgotam os recursos naturais e animam as pessoas a continuar na própria terra.
Quem sabe ver descobre o que tem de bom em cada povo e em cada lugar e faz disso energia transformadora da vida.
Pode ser luz, combustível ou qualquer outro resultado.
O biodiesel transforma óleos vegetais em combustível.
Ele reduz 78% do monóxido de carbono e hidrocarbonetos, além de poder gerar uma renda familiar mensal em torno de R$ 3.000,00.
Lavar o carro usando balde e pano, em vez de deixar a mangueira ligada, é uma entre as muitas formas de fazer economia de água.
Lito Rodriguez fez melhor, inventou um jeito de lavar carro sem água nenhuma.
E melhor ainda, fez disso um negócio sustentável, a Dry Wash.
Tudo começou em 1994.
Com a ajuda de uma batedeira velha, descobriu uma mistura química e não tóxica que lava, impermeabiliza e dá brilho, a seco.
O que desta empresa economiza de água lavando um único carro dá para o gasto diário de uma família de cinco pessoas.
Considerando que hoje a Drys Wash é uma rede com quase 120 franquias, em 17 estados brasileiros, que lava mais de 70 mil carros por mês, dá para ter idéia do tamanho da contribuição do Sr.Lito.
A água economizada é o real lucro líquido do seu negócio e reverte em favor do planeta.
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