quinta-feira, 19 de maio de 2011

Resumo da Educação no Brasil


https://www.youtube.com/watch?v=7iJ0NQziMrc&feature=player_embedded

domingo, 15 de maio de 2011

A PAZ


Deve haver um lugar dentro do seu coração onde a paz brilhe mais que uma lembrança.
Sem a luz que ela traz, já nem se consegue mais encontrar o caminho da esperança.
Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens.
Se fazendo irmão, estendendo a mão.
Se você for capaz de soltar a sua voz.
Ter o mar como prece de criança.
Deve então, começar, outros vão lhe acompanhar.
E cantar, com harmonia e esperança.
Deixe que este canto lave o pranto do mundo.
Pra trazer perdão, dividir o pão.
Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem.
Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vem.
A lição pro futuro vem da alma e do coração.
Pra buscar a paz.
Não olhar pra trás.
Com amor.
Se você começar outros vão te acompanhar.
E cantar com harmonia e esperança.
Deixe que este canto lave o pranto do mundo.
Pra trazer perdão.
Dividir o pão.
Só o amor muda o que já se fez.
E a força da paz junta todos outra vez.
Venha, já é hora de acender a chama da vida.
E fazer a Terra inteira feliz.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ecologia e Espiritismo



É urgente que o movimento espírita absorva e contextualize, à luz da doutrina,
os sucessivos relatórios científicos que denunciam a destruição sem precedentes dos
recursos naturais não renováveis, no maior desastre ecológico de origem antrópica da história do planeta. Os atuais meios de produção e de consumo precipitaram a humanidade na direção de um impasse civilizatório, onde a maximização dos lucros tem justificado o uso insustentável dos mananciais de água doce, a desertificação do solo, o aquecimento global, a monumental produção de lixo, entre outros efeitos colaterais de um modelo de desenvolvimento “ecologicamente predatório, socialmente perverso e politicamente injusto”.
Na pergunta 705 do Livro dos Espíritos, no capítulo que versa sobre a Lei de
Conservação, Allan Kardec pergunta: “Porque nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?”, ao que a espiritualidade responde: “É que, ingrato, o homem a despreza! Ela, no entanto, é excelente mãe. Muitas vezes, também, ele acusa a Natureza do que só é resultado da sua imperícia ou da sua imprevidência. A terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse o homem contentar­se” (...).
É evidente que em uma sociedade de consumo, nenhum de nós se contenta
apenas com o necessário. A publicidade se encarrega de despertar apetites vorazes de consumo do não necessário ­ daquilo que é supérfluo, descartável, inessencial ­ renovando a cada nova campanha a promessa de felicidade que advém da posse de mais um objeto, seja um novo modelo de celular, um carro ou uma roupa. Para nós espíritas, é fundamental que o alerta contra o consumismo seja entendido como uma dupla proteção : ao meio ambiente ­ que não suporta as crescentes demandas de matéria­prima e energia da sociedade de consumo, onde a natureza é vista como um grande e inesgotável supermercado – e ao nosso espírito imortal, já que, segundo a doutrina espírita, uma das características predominantes dos mundos inferiores da Criação é justamente a atração pela matéria. Nesse sentido, não há distinção entre consumismo e materialismo, e nossa invigilância poderá custar caro ao projeto evolutivo que desejamos encetar . Essa questão é tão crucial para o Espiritismo, que na pergunta 799 do Livro dos Espíritos, quando Kardec pergunta “de que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?”, a resposta é
taxativa: “Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade.(...)”
Uma das mais prestigiadas organizações não governamentais do mundo, o
Worldwatch Institute, com sede em Washington, divulga anualmente o relatório “Estado do Mundo”, uma grande compilação de dados e estudos científicos que revelam os estragos causados pelo atual modelo de desenvolvimento. Na última versão do relatório, referente ao ano de 2004, afirma­se que “o consumismo desenfreado é a maior ameaça à humanidade”.
Os pesquisadores do Worldwatch denunciam que “altos níveis de obesidade e dívidas
pessoais, menos tempo livre e meio ambiente danificado são sinais de que o consumo excessivo está diminuindo a qualidade de vida de muitas pessoas”. Aos espíritas que mantém uma atitude comodista diante do cenário descrito
nessas breves linhas, escorados talvez na premissa determinista de que tudo se resolverá quando se completar a transição da Terra ( de mundo de expiações e de provas para mundo de regeneração) é bom lembrar do que disse Santo Agostinho no capítulo III do Evangelho Segundo o Espiritismo. Ao descrever o mundo de regeneração, Santo Agostinho diz que mesmo livre das paixões desordenadas, num clima de calma e repouso, a humanidade ainda estará sujeita “às vicissitudes de que não estão isentos senão os seres completamente desmaterializados; há ainda provas a suportar (...) e que “nesses mundos, o homem ainda é falível, e o Espírito do mal não perdeu , ali, completamente o seu império. Não avançar é recuar , e se não está firme no caminho do bem, pode voltar a cair nos mundos de expiação, onde o esperam novas e terríveis provas”. Ou seja, não há mágica no processo evolutivo: nós já somos os construtores do mundo de regeneração, e , se não corrigirmos o rumo na direção do desenvolvimento sustentável, prorrogaremos situações de desconforto já
amplamente diagnosticadas.
Não é possível, portanto, esperar a chegada do mundo de regeneração de braços
cruzados. Até porque, sem os devidos méritos evolutivos, boa parte de nós deverá retornar à esse mundo pelas portas da reencarnação. Se ainda quisermos encontrar aqui estoques razoáveis de água doce, ar puro, terra fértil, menos lixo e um clima estável ­ sem os
flagelos previstos pela queima crescente de petróleo, gás e carvão que agravam o efeito estufa – deveremos agir agora, sem perda de tempo.
Depois que a ONU decretou que 2003 seria o ano internacional da água doce, os
católicos não hesitaram em, pela primeira vez em 40 anos de Campanha da fraternidade, eleger um tema ecológico: “Água: fonte de vida”. Mais de 10 mil paróquias em todo o Brasil foram estimuladas a refletir sobre o desperdício, a poluição e o aspecto sagrado desse recurso fundamental à vida. E nós espíritas? O que fizemos, ou o que pretendemos fazer? O grande Mahatma Gandhi ­ que afirmou certa vez que toda bela mensagem do cristianismo poderia ser resumida no sermão da montanha – nos serve de exemplo, quando diz “sejamos nós a mudança que nós queremos ver no mundo”.
ANDRÉ TRIGUEIRO

sábado, 7 de maio de 2011

2012 Tempo de Mudança



Os maias viam 2012 como o fim de um ciclo.
Apesar da maioria das pessoas não reconhecer que nós estamos enfrentando uma devastadora crise multidimensional na Terra: estamos ficando sem água, os suprimentos de alimentos estão ficando cada vez mais escassos, os combustíveis fósseis estão acabando. O sistema está quebrado, não traz justiça social, não traz proteção ambiental, não traz direitos humanos, não pode e não vai!!!
Está ficando cada vez mais óbvio que esta época é crucial para a transformação do planeta.
Quando um ciclo termina, um novo começa.
É apenas aquela resistência inicial à mudança. É assim que progredimos, nos colocamos fora de nossa zona de conforto.
A questão do que vai acontecer em 2012,talvez seja a pergunta errada. Deveríamos estar nos perguntando que tipo de mudança podemos realizar.
Nada acontece pelo simples estalar dos dedos de alguém, as pessoas tem que fazer algo para que ocorra.
Mudanças sociais grandes, enormes, podem ocorrer através de mudanças pessoais.
Isto aqui é tudo, é nossa fonte de... vida.
A única maneira possível de criar um mundo justo para todos é fazer uma revolução de design, fazer mais com menos.
Apenas esta idéia muda a visão de mundo.
Por que não podemos redirecionar a genialidade técnica da consciência moderna, ocidental, para a sustentabilidade?
O potencial do momento em que vivemos, é imenso.
2012 TEMPO DE MUDANÇA!

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Jt8rDB_DNAQ&feature=fvwrel

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pobreza e meio ambiente



No V Congresso Mundial de Parques da União Internacional para Conservação da Natureza, em 2003, se discutiu muito a articulação entre a conservação da natureza através de áreas protegidas e a redução da pobreza, apontando que não é apenas uma responsabilidade ética, mas uma oportunidade de contribuir para a consolidação da esfera ambiental de desenvolvimento, demonstrando sua importância fundamental para os resultados econômicos e sociais em algumas das regiões mais pobres, mas também com maior diversidade biológica do mundo.
Os grupos sociais normalmente excluídos “não tem presença nos processos decisórios porque não possuem os recursos econômicos, sociais e cognitivos que permitiriam sua participação nas atividades que permeiam processos decisórios em torno de questões ambientais”. (Jacobi, 2005, p. 118)
Há que se considerar a falta de recursos e renda; falta de oportunidades de participação em atividades produtivas capazes de manter a subsistência; falta de voz e capacidade de ação e exclusão dos processos de tomada de decisão, sistemas de governança e recursos legais; vulnerabilidade, entre outros.
Assim, desde o simples ato de informar ou consultar, até o controle cidadão, se discute a promoção da participação.
Esta superação é possível por meio da aquisição individual e coletiva de conhecimentos e habilidades e o desenvolvimento de atitudes necessárias à gestão consciente e responsável dos recursos ambientais. Os processos pedagógicos de formação fortalecem a capacidade crítica e interveniente dos setores tradicionalmente excluídos dos processos decisórios.
Não há como promover bons ambientes sem que sejam disponíveis os meios necessários para todos. É inevitável a diminuição do potencial de possibilidades de alguns para a satisfação de outros.
Somente a “Consciência” sobre esta realidade pode levar-nos a ter uma atitude parcimoniosa com o uso dos meios, a precisar de menos, e que os ricos vivam com menos para que os pobres tenham com o que viver.
Cabe a todos nós e através de nossas instituições, a promoção do bom desempenho ambiental com a distribuição justa da qualidade de vida para todos.