quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Participação Pública

Ao estudarmos história vamos perceber que cada continente, cada país, evolui constantemente, mas em velocidade coerente com o envolvimento de sua população. Em outras palavras, e trazendo para o nosso país, o desenvolvimento do Brasil em todos os aspectos está nas mãos de cada brasileiro, de cada brasileira.

O desenvolvimento do nosso país, de forma geral, estará sempre dependente de aspectos como: o nível de informação das pessoas, a qualidade do trabalho que cada pessoa realiza, a eficiência da aplicação dos recursos públicos (este item, em outras palavras, da eficiência do governo na gestão pública).

O nível de informação de cada pessoa é, sem dúvida, um grande desafio. Mas, do ponto de vista de cada um de nós, não depende de terceiros. Ou seja, cada um de nós pode, a qualquer hora, informar-se... seja através da leitura, noticiários, cursos.

O mesmo podemos dizer sobre a qualidade do trabalho que fazemos, seja ele qual for. Igualmente depende de cada um de nós imprimir a melhor qualidade possível, e além disso buscar aprimorá-la sempre.

Mas quando alcançamos a esfera da gestão pública ainda vivemos uma situação onde não temos as coisas sob controle. Na prática, significa que as prioridades da sociedade não são atendidas no tempo e na forma como deveriam. E o que podemos fazer? Podemos ajudar, podemos trabalhar juntos.

Toda a estrutura governamental é composta por pessoas contratadas e recompensadas para trabalhar pela sociedade, logo, para trabalhar segundo o que é prioritário para os grupos em suas regiões. Mas a população, que é o contratante, precisa participar mais. O voto em época de eleição não é suficiente; as pessoas eleitas, assim como as demais contratadas via concursos ou outras formas, precisam de ajuda contínua para que a estrutura governamental se torne mais eficiente, e assim faça mais, com menos recursos e em menor prazo.

E de qual ajuda estamos falando? O acompanhamento contínuo já seria, sem dúvida, uma grande colaboração vinda da população em geral. Vamos pensar em um rápido exercício: quais são as necessidades do seu bairro? Será que eles estão na pauta da gestão pública para os próximos quatro anos? O vereador do seu bairro conhece essas necessidades? E o que ele está fazendo para que elas sejam atendidas, ganhando assim prioridade na hora de alocar os recursos públicos? Mas só isso não basta. Também é preciso acompanhar para saber se, uma vez alocadas no planejamento da cidade, estão sendo executadas, e de forma eficiente para não haver desperdício de recursos, desvios, entre outros problemas.

Ou seja, cada um de nós precisa acompanhar junto aos representantes eleitos, junto aos organismos públicos, se o que está sendo feito é a prioridade, e se está sendo feito da melhor forma possível. Do contrário estaremos, como sociedade, desperdiçando recursos materiais preciosos, além de outro que não há como recuperar: o tempo perdido.

Texto de Nelson José Wedderhoff - Engenheiro Eletrônico, Professor acadêmico na Faculdade Doutor Leocádio José Correa (FALEC)e Coordenador de Grupos de Estudos Espíritas
Fonte: http://www.serespirita.com.br


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Reclamações



RECLAMAÇÕES
Palavras da Vida Espiritual - Emmanuel

“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso esta pecando”. (TIAGO, 4:17.)

Censuras com grande alarde os que se oneraram, nos delitos do furto; entretanto, se
acumulas, inutilmente, os recursos necessários ao sustento do próximo, não podes alegar inocência.
Acusas os que desceram à criminalidade, mas, se nada realizas pela extinção da
delinqüência, não te cabe o direito de reprovar.
Apontas o egoísmo dos governantes; no entanto se te afervoras no egoísmo dos dirigidos,deitas apenas conversa vã.
Criticas todos aqueles que instruem os seus irmãos de maneira deficiente; contudo, se
dispões de competência e foges ao plantio da educação, não estarás tranqüilo contigo
mesmo.
Clamas contra aqueles companheiros que categorizas por rebeldes e viciados, quando
lhes anotas a presença no trabalho de socorro aos semelhantes; todavia, se te sentes
virtuoso e não levantas se quer uma palha em favor dos que sofrem, as sentenças que te saem da boca não passarão de injustiça.
Entra no serviço da alma e coração, para que possas comentá-lo.
Ninguém pode exigir dos outros o que não dá de si mesmo.
Quem sabe o que deve fazer, e não faz, deserta dos deveres que lhe competem, caindo
em omissão lamentável, e, se atrapalhar quem procura fazer, certamente responderá com
dobradas obrigações pelo que não fizer.