segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Fosfateira em Anitápolis NÃO!

ÁGUA - É nossa responsabilidade sim!


Avaliação do coordenador de Recursos Hídricos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Sanderson Leitão:
“O maior apoio às pesquisas e as políticas direcionadas à área de Recursos Hídricos podem contribuir para a solução de problemas sociais e econômicos brasileiros.
Entre estes problemas está "a necessidade de mais eficiência na utilização de água no processo de irrigação no setor agrícola, a escassez, a utilização imprópria e desmedida desses recursos e a falta de saneamento adequado".
O conhecimento também pode auxiliar nos estudos sobre causas e impactos das alterações climáticas no País.
Temos cerca de 14% de toda a água existente no planeta, no entanto, o nosso problema é que essa água está distribuída irregularmente ao longo do território. A maior parte da água do Brasil se concentra na região Norte (70%), onde está de 7 a 8% da população, enquanto o restante das reservas se encontra distribuído de forma irregular ao longo do País, com problemas de escassez ou de pouca água em localidades, como São Paulo, Curitiba, Recife e até Manaus.
85% da população vive nas cidades e que o crescimento econômico demanda mais água para consumo doméstico e industrial. É preciso ter uma gestão integrada da água, inclusive utilizando tecnologias de ponta, como a dessalinização de água do mar e o emprego de nanotecnologias no setor de saneamento e abastecimento.
Temos no Brasil uma quantidade importante de perdas no processo de distribuição de água. Estas podem chegar, em alguns casos, a mais de 50% de água tratada perdida nas redes de abastecimento devido a causas diversas. Além disso, temos apenas cerca de 20% dos esgotos tratados devidamente, fato que está vinculado diretamente à origem de várias doenças que afligem a população. Essa água tratada poderia ser reutilizada para várias finalidades, o que contribuiria, ademais, para o uso de tecnologias sustentáveis e para uma produção mais limpa, área em que o País precisa avançar.
A agricultura é a principal consumidora dentre os usuários de recursos hídricos, responsável por 70% do consumo total.
Tivemos avanços significativos nos investimentos para a área e, assim, evoluímos muito nos últimos anos, no entanto, precisamos investir ainda mais em pesquisa e desenvolvimento para que tenhamos métodos de irrigação mais eficientes, para que possamos priorizar o uso da água para fins mais nobres, como o consumo humano e ter mais água disponível para outros usos.”
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=questao-da-agua-no-brasil

domingo, 30 de janeiro de 2011

O meio ambiente em nossas mãos


“A natureza é inexorável, e vingar-se-á completamente de uma tal violação de suas leis.”
Com essa afirmação, o indiano MAHATMA GANDHI, no início do século 20, já especulava que a humanidade poderia sofrer num futuro bem próximo caso violasse os limites impostos pelo meio ambiente.
O que se percebe é que esse limite foi ultrapassado, e muito.
O mundo parece começar a acordar para este fato e a responsabilidade ambiental passou a não ficar limitada a apenas a esfera governamental e empresarial, mas também individual.
No Brasil, temos a maior quantidade de água doce do mundo: quase 14% de toda a reserva do planeta. Mas tratamos muito mal uma das nossas maiores riquezas.
Uma pesquisa do IBGE de 2002 revelou que 47,8% dos municípios brasileiros não coletam e nem tratam o esgoto. A sujeira vai parar nos rios.
A demanda da humanidade é 25% maior do que a oferta de recursos naturais, o que ameaça a capacidade de regeneração do planeta.
As conseqüências de nosso comportamento estão estampadas nos noticiários:
Aumento recorde da temperatura; derretimento das geleiras; elevação do nível dos oceanos ameaçando as cidades próximas ao nível do mar; desertificação; maior número de incêndios florestais; aumento da força e freqüência de tufões, ciclones e furacões devido ao aquecimento das águas dos oceanos.
No entanto, nem tudo está perdido. Ainda existem soluções. A primeira delas é a urgente retomada de consciência por parte de cada cidadão.
Para agir de forma sustentável devemos ter consciência de que nossas relações sociais atingem a realidade à nossa volta.
Evite o desperdício, reduza o consumo e recicle sempre que possível.
Ensinar isso às crianças é fundamental na construção dos hábitos das próximas gerações.
Reduzir, Reciclar e Reutilizar são os primeiros passos para grandes mudanças.
São pequenos gestos que começam em casa, se estendem ao trabalho, chegam nas empresas, no governo e ganham os holofotes do mundo inteiro.
Plante árvores. Elas são aspiradores naturais de gás carbônico. Uma árvore pode absorver até uma tonelada de CO2 por ano. Além disso, elas proporcionam sombra e amenizam a temperatura dentro das residências, o que reduz o uso de condicionadores de ar ou ventiladores.
De acordo com a consultoria Max Ambiental, uma pessoa que roda 20 quilômetros por dia num carro 1.0 movido a gasolina emite 1,87 tonelada de CO2 por ano. Para neutralizar essas emissões, precisa plantar nove árvores, a cada ano. Só uma ida e volta na ponte aérea Rio-São Paulo exige o plantio de uma árvore por passageiro.
Em quinze minutos, 280 litros de água escorrem para o ralo. Torneira aberta sem uso é água limpa que vai para o esgoto.
Alguns estudos indicam que um litro de óleo pode contaminar até um milhão de litros de água. O melhor é colocar o óleo utilizado numa garrafa de plástico, fechá-la e levá-la a um local que coleta este material, para posterior encaminhamento a entidades que usam o óleo para a produção de sabão, detergente, glicerina e biodiesel.
Arquitetos podem projetar construções ecológicas utilizando madeiras de reflorestamento, energia solar, reaproveitamento da água, tecnologia para captação de chuva, camada de terra com vegetação para diminuir o aquecimento interno, sensores de presença para iluminação, ampla ventilação (janelas), tijolos de vidro e telhas translúcidas para aproveitar a luz natural.
VAMOS TRABALHAR EM PROL DE UM MUNDO MAIS VERDE!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Michio Kaku


"Em 2100, teremos os poderes de Zeus"
O físico americano Michio Kaku, de 64 anos, é professor de física teórica da Universidade da Cidade de Nova York.
Para o físico americano, em 100 anos a tecnologia dará ao ser humano o poder dos deuses gregos.
O homem do futuro acessará informações e criará novas realidades usando a mente ou um aceno das mãos.
“Falo da possibilidade de criar objetos a partir do nada.
Estou falando de matéria programável, matéria que pode ser controlada para assumir formas e desempenhar funções.
Existe nos laboratórios uma nova tecnologia chamada matéria programável. Ela se baseia na produção de chips menores que um grão de areia.
Estou falando da tecnologia de sistemas micromecânicos (MEMS, em inglês), mais especificamente de um novo ramo da MEMS chamado claytrônica. A claytrônica usa robôs diminutos como grãos de areia (clay, argila na tradução do inglês). Em cada grão, haverá um supercomputador. Os grãos terão carga elétrica positiva ou negativa. Ao controlar suas cargas, controlaremos os grãos. Por serem pré-programados, a um comando eles se conectarão uns aos outros, criando objetos. Assim, de um monte de areia surgirá um carro ou qualquer objeto tridimensional que se queira.
Eles se chamam “cátomos” (do inglês catoms, contração de “átomos claytrônicos”). Os cátomos poderão se mover, comunicar-se uns com os outros e mudar de cor. Em 2009, a Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, Ohio, realizou uma demonstração pioneira do funcionamento dos cátomos. Eles só são visíveis ao microscópio.

Tente imaginar como será nossa vida quando os “cátomos” se tornarem realidade, uma parte invisível do cotidiano. No dia em que sua mulher se cansar do sofá da sala, bastará controlar os cátomos constituintes do sofá para ele mudar de forma. Eles se rearranjarão instantaneamente. O sofá desaparecerá. Em seu lugar surgirá uma mesa. Pense nas consequências dessa tecnologia quando ela se disseminar.”

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Johannes Gerlach


Físico e parlamentar do Estado Livre da Saxônia - Alemanha.
Realizou palestra em Florianópolis, em Agosto-2007.
Suas palavras:
“Educação ambiental é um desafio diário. Este assunto nunca estará defasado. A cada dia são necessários novos ensinamentos para garantir a sobrevivência das gerações futuras. É uma luta para toda a vida. O grande desafio que todas as sociedades têm é garantir as condições de vida agora e para as pessoas que ainda nascerão.”
O povo alemão conseguiu a criação de 1590 Centros Ambientais que têm como objetivo oferecer informações sobre o meio ambiente à população.
A Alemanha tem o compromisso de reduzir as emissões de C02 em 20% até 2020.
Quem optar por energia solar receberá um valor por KW|h gerado na sua estrutura, durante 20 anos. Isso possibilitou que até o momento tenham sido instalados 1.300 aparelhos.
A tese defendida de que a energia nuclear não produz CO2 não sustenta o uso deste tipo de fonte, pois o urânio também vai acabar assim como o petróleo.
A Alemanha assinou um acordo para eliminar toda a energia nuclear do país e isso vem sendo feito gradativamente.
“Em 2020 teremos que desligar todas as usinas nucleares ainda existentes.”
O Brasil é um dos poucos países do mundo onde é possível se produzir energia de todas as fontes limpas: hídrica, solar, eólica e de biomassa.
É possível fazer mudanças.
Através da EDUCAÇÃO que é uma condição prévia para a CONSCIÊNCIA AMBIENTAL e para a EXISTÊNCIA do SER HUMANO na TERRA.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Paulo Freire


Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador brasileiro.
Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
Para Freire (2000), consciência é o que define o homem, o que lhe confere dignidade e liberdade.
A consciência, condicionada, porém, pelas relações sociais e pelas relações materiais, é a base para a ação política transformadora.
É na prática social que o sujeito toma consciência de si; é na reflexão sobre sua prática que, consciente dos condicionantes sociais desta, o homem se organiza em função da construção de outra situação no mundo para si e para a coletividade.
“... houve um momento na minha vida de educador em que eu não falava sobre política e educação. Foi meu momento mais ingênuo. Houve outro momento em que comecei a falar sobre os aspectos políticos da educação. Esse foi um momento menos ingênuo, quando escrevi a Pedagogia do oprimido (1970).
No segundo momento, entretanto, eu ainda pensava que a educação não era política, mas que só tinha um aspecto político.
Agora eu digo que, para mim, a educação é política. Hoje, digo, que a educação tem a qualidade de ser política, o que modela o processo de aprendizagem. A educação é política e a política tem educabilidade”. (FREIRE e SHOR, 1986, p. 75-76).
O educador deverá trazer a realidade local, regional e nacional e global para trabalhar com a teoria e a prática em sala de aula, apresentar os devidos problemas, levantar soluções e possibilitar uma reflexão crítica sobre o assunto.
Freire (2000) trata do diálogo como sendo um privilegiado para a reflexão e para a tomada de consciência social e política.
“A relação diagonal, eminentemente intersubjetiva, assegura a realização humana e exclui as relações de dominação, sendo à base da construção da liberdade”.
O homem só existe, em sentido pleno, como sujeito que se relaciona com outros sujeitos.
O sentido de liberdade está em se colocar a serviço da prática social criativa e transformadora, em superar os condicionantes sociais da consciência humana.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Porque devemos desenvolver conceitos teóricos


Uma das características essenciais do ser humano é sua necessidade de compreender o mundo que o rodeia.
Se ele não conseguir organizar suas impressões do universo num quadro de referência compreensível, ficará amedrontado e ansioso.
Muito provavelmente esta necessidade se relaciona com sua necessidade básica de evitar o perigo e tornar seu ambiente um lugar seguro para viver.
O homem primitivo atribuía a destruição causada pelos temporais à cólera dos deuses.
Comparando a violência das tempestades à da cólera e identificando ou criando alguma força sobre-humana, sentia-se um pouco mais seguro.
Hoje sabemos que os temporais são causados por diferenças de pressão, temperatura e umidade das massas de ar, e este conhecimento é ainda mais tranqüilizador, porque agora podemos predizer, de maneira razoavelmente precisa, quando virão as tempestades, qual a sua intensidade e quanto tempo durarão.
Ainda as tememos, mas como as compreendemos melhor e podemos tomar precauções para nos defendermos, sentimo-nos mais seguros e menos ansiosos.
A pesquisa científica é um produto refinado e altamente desenvolvido da necessidade do homem explicar e entender o mundo a seu redor.
A aquisição do conhecimento reduz a ansiedade.
O medo desaparece quando o trocamos por conhecimento.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Atores da gestão ambiental pública


Instrumentos de Gestão Ambiental Pública são ferramentas úteis para a gestão territorial e de recursos naturais.
As instituições e órgãos legais operam os instrumentos de fiscalização e do licenciamento.
Conhecendo os instrumentos e as instituições que os operam é possível, por meio de adequada “acupuntura institucional” espetar agulhas em pontos sensíveis que façam circular as energias institucionais e desobstruam canais para a ação.
É preciso saber quem opera os instrumentos e se tem habilidades para usá-los.
É necessário capacitar gente para operar os instrumentos.
Essas pessoas devem ter conhecimento técnico, responsabilidade, motivação e compromisso.
Quem são os atores da gestão ambiental pública?
São:
Imprensa, Empresários, Associações, ONGs, Escolas, Centro de Pesquisa, Prefeituras, Governos Estaduais, Órgãos Federais, Câmaras Municipais, Assembléias Legislativas, Congresso Nacional, Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário.
Todos estes atores têm atribuições referentes a instrumentos de ação e dispõem de recursos legais.
Uns podem aplicar penalidades e autorizar licenciamentos ou conceder alvarás.
Outros têm o poder de gerar conhecimentos, informar, denunciar ou alertar.
Quem aplica os instrumentos precisa ter perícia para tanto e estar motivado e compromissado em atuar de forma responsável.
Cidadão! Em qual categoria de atores da gestão ambiental pública você está?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Política Nacional de Resíduos Sólidos


Política Nacional de Resíduos Sólidos
A regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu novas diretrizes para o tratamento do lixo e do material reciclável.
Os lixões estão com os dias contados. Todos os municípios brasileiros deverão se estruturar para reciclar os resíduos sólidos e destinar aos aterros sanitários somente os orgânicos.
O prazo definido como limite para que essas ações estejam vigorando por todo o país é de aproximadamente quatro anos, até 2014.
O Ministério do Meio Ambiente possui apenas 180 dias após a publicação do Decreto, feita em dezembro de 2010, para elaborar a proposta do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
A implantação da logística reversa, prevista na PNRS, é mais um instrumento de desenvolvimento econômico e social. Através dela os rejeitos deverão retornar às empresas fabricantes, importadoras, revendedoras e comerciantes, para que tenham a destinação adequada e possam ser reaproveitadas. Existem seis casos específicos: pneus, pilhas e baterias, embalagens de agrotóxicos, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos.
As embalagens, dos mais diversos tipos, também são itens incorporados à logística reversa.
As cooperativas serão priorizadas na gestão dos resíduos sólidos, principalmente dentro dos planos municipais, levando em conta os catadores de lixo, promovendo a inclusão social.
Apesar de toda a preocupação com o tratamento adequado dos resíduos, a legislação tem como intuito incentivar empresas a adotarem procedimentos que causem menos impactos à natureza e à saúde humana.
A ordem de importância no processo é a seguinte: não-geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento de resíduos.
E você vizinho, vai continuar misturando lixo orgânico com material reciclável?
A sociedade precisa deixar de se considerar um pólo de virtude e ver o Estado como a personificação do mal.

Conselhos de políticas públicas


Os Conselhos são uma forma de participação reconhecida pela Constituição Federal.
A Constituição Federal de 1988 torna o Conselho Gestor o espaço público jurídico-institucional por excelência de intervenção social planejada na formulação e implantação de políticas públicas.
Nestes espaços formais, todas as demandas são legítimas por princípio, prevendo-se canais de confronto e interpelamento democrático entre os projetos sociais, de modo a se construir alternativas viáveis e o mais inclusivas possível.
Fruto de uma longa transição de regime político, os Conselhos refletem a entrada em cena de novos atores sociais: movimentos sociais, associações e entidades profissionais.
Os Conselhos fortalecem a sociedade civil, que passa a ter acesso a informações sobre políticas públicas e influenciam e participam da formulação destas.
As demandas são percebidas nos setores que não possuem canais de expressão. Elas são orientadas por valores como solidariedade, equidade, respeito às diferenças e sustentabilidade.
Não se quer dizer que todos os componentes dos Conselhos são orientados por estes valores, até porque alguns deles são beneficiários deste processo de exclusão. Entre estes há interesses privativistas e mercantis, mas que podem ser explicitados na discussão pública e confrontados com demandas mais gerais, de interesse público.
Esta heterogeneidade na composição dos Conselhos aponta para a necessidade de criar uma retaguarda mais ampla na sociedade civil onde se possa construir consensos para balizar as posições das entidades que neles tem assento os quais devem ser os fóruns, frentes, redes de cidadãos, entidades e movimentos sociais.
Será que estamos usando adequadamente todos os instrumentos de gestão pública colocados a nossa disposição?

domingo, 16 de janeiro de 2011

O VOTO EFICAZ


Primeiramente precisamos estabelecer a diferença entre eficiência e eficácia.
Eficiência é gerar um efeito. Eficácia é gerar um bom resultado.
Quando você escreve para um jornal reclamando de algo você está sendo eficiente.
Quando você participa de alguma associação que vise mudar alguma situação não desejável, você está sendo eficaz.
Muitos eleitores votam como se fossem zumbis. Ao sair da cabine de votação dizem: - Pronto, cumpri com minha obrigação. Depois de algum tempo nem lembram em quem votaram. Não sabem que ali se inicia um processo importante para a nação. Devem se conscientizar que deram um aval para os candidatos que forem eleitos a fazer o que acharem melhor na condução dos poderes legislativo e executivo. O eleitor que vota está sendo eficiente. O eleitor que acompanha os atos do seu candidato e cobra resultados em favor de sua comunidade, seu município ou seu estado está sendo eficaz.
Como estabelecer a correlação direta de seu voto com a situação atual? É uma tarefa educativa que todos os participantes de associações deveriam empreender.
Com 724.682 eleitores, a Grande Florianópolis representa 16% do eleitorado catarinense. Nas últimas eleições para deputados, foi visível a redução da representatividade dos políticos da região. Entre as eleições de 2001 a 2006, a representatividade da região na Assembléia Legislativa caiu de 20% para 12,5%.
O fenômeno de pulverização dos votos é o que resulta em enfraquecimento de uma base social na hora de reivindicar algum direito. A comunidade deve escolher em quem votar, divulgando, para depois poder expressar suas demandas.
A escolha eleitoral, além de ter bases individuais, optando por alguém competente ou honesto, deve abranger a análise das posições políticas, ideológicas e programáticas que seus partidos expressam ou defendem.
Também é necessário ver se o escolhido tem a capacidade de articulação com temas nacionais. O representante de cada região ou estado deve apresentar e defender os respectivos interesses, mas com compreensão da totalidade e com uma visão abrangente e integrada dos problemas nacionais. A administração estatal, as políticas públicas e o planejamento do desenvolvimento requerem a compreensão articulada dos entes federativos, de suas necessidades e demandas.
Portanto, precisamos deixar de exercer uma cidadania imatura, que só reclama e espera que tudo caia do céu, para chegar a uma cidadania que assuma a responsabilidade da mudança para melhor da qualidade de vida de todos, a uma cidadania responsável.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

TUDO FAZ PARTE DE TUDO


Tudo está inserido no todo. Nada está isolado.
A partir do indeterminado, a matéria-energia se organiza convergindo:
Fóton, proton, elétron, átomo, átomo, molécula, célula, tecido, órgão, aparelho, corpo.
A natureza age por mutações e seleção natural.
A mutação desorganiza e a seleção aproveita os novos equilíbrios.
A evolução é um processo de permanente equilibração.
Evoluir é equilibrar-se de forma cada vez mais dinâmica.
A inteligência é o instrumento mais plástico de equilibração.
O pensamento é uma estrutura (Piaget).
O grupo é uma estrutura (Kurt Lewin).
O universo é um imenso estofo (Chardin).
Estofo: tecido.
O todo não é a soma das partes.
O todo tem algo que não está contido nas partes.
O H (hidrogênio) e o O (oxigênio) nada têm de água (H2O).
Isto é o salto de qualidade.
Vivemos num estofo:
Lógica, norma, moral, sistema jurídico, cooperação, convivência, relacionamento.
Podemos ser os autores de nosso próprio estofo?
Cada geração tem o direito de reformular as normas sociais?
A pessoa é um sub-conjunto.
Participar do grupo é tornar lógicas as relações mútuas (cooperação). Buscar um equilíbrio.
A cooperação intelectual chama-se discussão e deliberação de conjunto.
O grupo produz um efeito retroativo na comunicação.
Produzidas todas as correções, a mensagem fica inequívoca.
A mensagem é uma estrutura.
A discussão é um esforço para tornar possível o equilíbrio.
A lógica é a moral do pensamento.
A moral é a lógica do comportamento.
A estruturação do grupo se faz pela operação mental, cooperação, reciprocidade, deliberação, autonomia, amorização.
Prejudicam o grupo: intuição, obliqüidade, conflito, obediência.
TODO EGOCENTRISMO E DOMINAÇÃO PREJUDICAM O EQUILÍBRIO DO GRUPO.
Multidão: indivíduos isolados.
Comunidade: indivíduos integrados.
A base da comunidade é o grupo.
Só no grupo aparece a PESSOA.
Na multidão, o indivíduo.
Se as galinhas fizessem Dinâmica de Grupo, a raposa não entraria no galinheiro.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Recuso-me a ser infeliz

Recuso-me a ser infeliz

Eu me recuso a me contaminar pela lógica de que tudo está errado, todos são bandidos, minha vida é um inferno, sou muito infeliz e não acredito em ninguém.
Acho que todos têm valor quando se dispõem a debater as questões da atualidade.
Mas perdemos o foco quando não conseguimos comemorar nenhuma vitória. Elas foram muitas e nós nem percebemos.
Quem vive a luta, sabe que cada dia precisamos amanhecer renovados na alegria de estarmos vivos para continuar lutando.
A felicidade é um direito para todos e é para isto que Deus nos criou: para sermos felizes.
O resto é obra do homem.
Fiquem com Deus e um abraço sincero.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mulheres

A anatomia e a fisiologia do cérebro do homem e da mulher são iguais.
O equipamento neurônico também.
Para a maturação são necessários outros fatores como meio-físico, transmissão social e equilibração.
A inteligência operatória se adquire participando do processo civilizatório.
Para Piaget, a lógica não é inata. Ela se constitui com a manipulação dos objetos e com as trocas sociais.
Se existe um ambiente culturalmente limitado é o meio doméstico onde vive a mulher.
O isolamento interno no “recesso do lar” dificulta condições de vida cooperativa com indivíduos do mesmo nível.
O convívio com os imaturos não cria situações de desafio intelectual, obrigando-a a um comportamento de nível infantil.
A sobrecarga de criação da ninhada não lhe permite estimuladora atividade lúdica.
Porém, para cada percalço a moderna sociedade gerou um antídoto, criando todas as condições para a libertação da mulher: igualdade de direitos civis; controle da natalidade; equipamento coletivo (creches); urbanização e industrialização; processos de comunicação levados ao lar.
Foram precisos milênios para que a civilização produzisse as condições de libertação da mulher de sua prisão vegetativa.
Uma minoria não está sabendo utilizar os frutos da civilização.
A mulher evoluída deve ser a maior entusiasta do equipamento coletivo, uma vez que é este elemento que a liberta para as atividades superiores do espírito.
Toda vez que a mulher participa de processos que exigem desenvolvimento superior, demonstra que nela nada a inferioriza, estruturalmente com relação ao homem.
Há muitas mulheres formadas, com curso superior, mestrado,doutorado, empresárias e excelentes profissionais.
Outras, no entanto, ainda não descobriram que precisam ser participantes das tarefas civilizatórias. Necessitam saber que podem ser agentes do salto de qualidade da civilização.
Manifesto minha alegria em ter uma mulher no cargo máximo de nosso país.Parabéns!