quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Santa Catarina um ano depois da saída do estaleiro da OSX

Vera Gasparetto
de Florianópolis/SC

Neste mês, completou um ano do anúncio da transferência do estaleiro da OSX, do megaempresário Eike Batista, de Biguaçu, na Grande Florianópolis (Santa Catarina), para o Porto do Açu, no Rio de Janeiro. Portogente acompanhou todos os lances da batalha ambiental travada na ocasião entre ambientalistas, pescadores, maricultores, ativistas comunitários, setores do governo e empresários.

Nessa batalha, um ano depois nossa reportagem conversa com alguns dos personagens dessa batalha histórica para avaliar as perdas e ganhos econômicos, sociais e ambientais. A primeira entrevista traz o advogado da Associação Montanha Viva, Eduardo Lima.

* Leia aqui todas as reportagens sobre o caso no Portogente

Portogente – Qual a sua avaliação sobre o processo do estaleiro OSX um ano após o anúncio da empresa em mudar-se para o Rio de Janeiro?
Eduardo Lima – Do ponto de vista do resultado almejado foi positivo, eis que obstou um empreendimento, cujos estudos ambientais elaborados, apresentaram inúmeras inconsistências. Vale lembrar que até o presente momento não se soube efetivamente quais as razões técnicas produzidas pelo grupo de trabalho criado no âmbito do Ministério do Meio Ambiente que manifestou posição contrária.

Portogente – Santa Catarina foi prejudicada com a transferência do estaleiro?
É um discurso dúbio que, dependendo do interessado, tem resultado diverso. Para aqueles que apostaram tudo no empreendimento, valendo-se de pressão política, econômica, o resultado para economia certamente não foi produtivo. Contudo, para os que dependem de atividades econômicas calcadas no turismo, na pesca, na maricultura, significou, ainda que momentaneamente, a preservação de seus empregos. Vale apenas ressaltar que pelo quinto ano consecutivo Santa Catarina é referência nacional no segmento Turístico.

Portogente – O senhor acredita que houve ganhos sociais e ambientais com a não instalação do projeto?
Quem está acompanhando a implantação do empreendimento no Rio de Janeiro pode ter percebido que problemas já estão ocorrendo, desde a desapropriação dos imóveis, questões ambientais, desemprego, etc. Quem garantiria que não aconteceriam o mesmo em Santa Catarina? Do ponto de vista ambiental, o ganho que possa ter havido foi não liberação de um empreendimento cujos estudos ambientais não apresentaram um resultado confiável, e se não havia confiabilidade nos dados obtidos, dificilmente na prática teríamos outro desfecho. Afinal, uma pergunta que não quer calar: qual a destinação será dada ao imóvel do estaleiro?


Fonte: http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=59104&sec=31

Santa Catarina não perdeu com saída da OSX

Vera Gasparetto
de Florianópolis/SC

Santa Catarina, mais especificamente Florianópolis, deu exemplo de consciência e pressão coletivas no episódio da implantação do estaleiro da OSX, em Biguaçu, e não perdeu nada. Esta é a avaliação do advogado e líder comunitário da Praia da Daniela, João Manoel do Nascimento. Nesta entrevista ao Portogente, ele fala sobre a luta um ano depois da desistência da instalação do estaleiro em solo catarinense.

* Santa Catarina um ano depois da saída do estaleiro da OSX
* Leia aqui todas as reportagens sobre o caso no Portogente

Portogente – Qual a sua avaliação sobre o processo do estaleiro OSX um ano após o anúncio da empresa em mudar-se para o Rio de Janeiro?
João Manoel do Nascimento – O episódio deste mega-estaleiro que queria se instalar em um local absolutamente inapropriado e com financiamento público marcou a história da região metropolitana de Florianópolis, pois poucos se arriscavam a acreditar no sucesso de uma massa tão heterogênea da população que não queria arcar com os imensos impactos negativos. Sem dúvida, cidadãos comuns, professores universitários, pequenos empresários, pescadores artesanais e ecologistas passaram a acreditar que vale a pena resistir contra o superficial discurso das vantagens da geração de empregos em decorrência de uma atividade industrial inexistente nesta região turística, mesmo que boa parte da mídia e quase todos os políticos estivessem defendendo o empreendimento. É certo que a luta pela preservação da natureza, pela harmonização de novos projetos ao perfil econômico da região e pela manutenção da qualidade de vida de um modo equilibrado não é um objetivo que findou com o anúncio da desistência da instalação deste gigantesco complexo industrial na Baía de São Miguel. Considerando que tantos políticos estavam do lado do empreendedor, pois o licenciamento ambiental ocorria em pleno período de campanha eleitoral, a vitória da ciência e da legalidade será lembrada durante muitos anos.

Portogente – Santa Catarina foi prejudicado com a desistência da OSX?
Na medida em que o desenvolvimento não deve ser visto sob a ótica superficial do desenvolvimento egoísta, do lucro em curto prazo e a qualquer custo, nenhum prejuízo foi causado. A economia do estado de Santa Catarina é extremamente dinâmica e diversificada e seus alicerces não foram construídos sob promessas de especuladores que contariam com recursos provenientes quase exclusivamente de financiamento público. A economia local baseada primordialmente no turismo, que é muito menos concentrador de riquezas e menos impactante à natureza, não sofreu prejuízos.

Portogente – O senhor acredita que houve ganhos sociais e ambientais com a não instalação do projeto?
O cidadão comum, principalmente de classe média, associações de moradores, maricultores, pescadores artesanais, pequenos empresários, cientistas e ecologistas passaram a acreditar no poder de mobilização coletiva. Numa democracia que doutrina todos a acreditarem na benevolência de seus representantes eleitos, o episódio representou uma importante transformação social.

Fonte: http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=59188

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Poema de paz



Paz e pureza no coração é o que conta.

Paz, para mandar de volta para o mundo exterior toda ideia de desgraça, de proibição contra o sexo, contra as raças, contra as diferenças, contra a liberdade, contra o coração, contra a própria natureza e o seu jeito de criar.

Neste instante, não quero medo nem pavor de nada.
Tudo se faz se for "eu com Deus"!

"Eu com Deus" é a pílula que dissolve qualquer problema.

"Eu com Deus" é a chave de qualquer porta, é a seta que orienta em cada encruzilhada.

"Eu com Deus" é a possibilidade em cada momento.

"Eu com Deus" é o sucesso em cada chance.

"Eu com Deus" é o auxílio que me leva além da curva do caminho, na conquista das minhas necessidades.

"Eu com Deus" é a pureza no coração, é deixar que minha alma brilhe com expressão, é encontrar a felicidade e a realização.

"Eu com Deus" tudo resolve, porque Deus só me recebe se eu for puro.

Portanto, nesta resolução eu mudei, mudei onde precisava começar a mudança:

No meu coração, numa nova atitude.

Agora sustento essa atitude, purificando-me a cada dia.

Decidi pelo Bem.

Decidi pensar no melhor.

Decidi ficar com aquilo que é simples, mas grandioso.

Decidi por mim.

Decidi que não tenho que me limitar na limitação do outro.

Decidi não sofrer no sofrimento do outro.

Decidi não me preocupar com a preocupação do outro.

Decidi não ficar ansioso pela ansiedade do outro.

Decidi não ficar triste pela tristeza do outro.

Decidi não ficar frustrado pela frustração do outro.

Decidi que basta a minha vida.

Porque assim a natureza me decidiu.

Não estou aqui para a desgraça, estou aqui para a felicidade e para a conquista.

Assino hoje a minha carta de libertação.

Fico mesmo em paz.

Fico na paz e na pureza do meu coração.

(Trecho extraído do livro "Calunga - verdades do espírito", de Luiz Gasparetto)

Fonte: http://www.vidaeconsciencia.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

M A N I F E S T O “Declaração de Princípios da Cidadania Planetária”




Princípios:

Exerça plenamente a sua nacionalidade, mas não esqueça: somos todos cidadãos planetários.

Por conseguinte, formamos uma só família ante o cosmos. É bom recordar que, para quem nos vê de fora, nada mais somos do que uma família vivendo em um berço planetário.

Se somos uma família, torna-se inconcebível a falta de indignação diante do estado de miséria – tanto material quanto espiritual – em que vive grande parcela dos irmãos e irmãs planetários.

Existe uma força política na sociedade que, quando estrategicamente direcionada, exerce em toda sua plenitude o direito e o dever de cobrar das forças estabelecidas o honroso cumprimento dos direitos humanos. Essa “força íntima” é pacífica porém ativa; suave na tolerância, jamais violenta, mas perene na exigência contínua de se construir a paz, a concórdia e a inadiável consciência quanto à necessidade de se melhorar as condições do nível de vida na Terra. Exercer essa força no cotidiano das nossas vidas, agindo localmente com a atenção voltada para o aspecto maior planetário, é dever de cada um e de todos.

Respeitar as forças políticas estabelecidas, os governos regionais e nacionais; valorizar as organizações representativas de caráter mundial – imprescindíveis para a evolução terrestre – mas, acima de tudo, pregar a necessária consciência da unidade planetária perante o cosmos.

Na verdade, somos todos cidadãos cósmicos no exercício eventual de uma cidadania planetária, como de resto o são todos os irmãos e irmãs espalhados pelas muitas moradas do Universo.

Porém, devido ao atual estágio de percepção que caracteriza a quem vive na Terra, buscar a consciência do exercício pleno da cidadania, seja em que nível for, é a grande meta a ser atingida.

Se você concorda com os princípios e objetivos da cidadania planetária, junte-se a nós em pensamento, intenção e atitudes.

Assuma consigo mesmo o compromisso maior de construir na Terra esta utopia, que foi e é o objetivo de muitos que aqui vieram ensinar as noções do exercício pleno da cidadania cósmica, testemunhando o amor como postura básica e essencial na convivência entre os seres.

Propague esta idéia, em especial para as novas gerações.

Sonhe e trabalhe por um mundo melhor. E saiba que muitos estão fazendo exatamente o mesmo.

Esta é uma mensagem de fé e de esperança na vida e na nossa capacidade de dignificá-la cada vez mais.


Jan Val Ellam

Fonte: http://www.orbum.org/manifesto

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Proclamação da República - Um avanço rumo ao progresso



Neste dia 15 de novembro o Brasil comemora a Proclamação da República em feriado nacional, a partir da proclamação feita em 1889 no Rio de Janeiro pelo Marechal Deodoro da Fonseca que, segundo a história, estava muito doente.

O Brasil vivia uma crise da Monarquia no final da década de 1880, pois sua representação às mudanças pelas quais o país passava eram limitadas, o que aumentou a necessidade de um governo que acompanhasse o progresso social, político e econômico.

A palavra República é original da Roma antiga e significa "coisa pública" ou "bem comum", o que sugere uma sociedade politicamente mais organizada no que se refere à participação da mesma na escolha da liderança de um país, através do voto direto.

A Doutrina Espírita, em O Livro dos Espíritos, aborda a Lei do Progresso, apresentando a melhor forma de promover a civilização, a partir do conhecimento dos direitos e deveres de cada um, com respeito mútuo, e principalmente, com a vivência de valores éticos, morais e a consciência da responsabilidade na hora da decisão do voto.

O Livro dos Espíritos - Parte Terceira – Capítulo 8 - Lei do Progress

Estado natural – Marcha do progresso – Povos degenerados – Civilização – Progresso da legislação humana – Influência do Espiritismo sobre o progresso

Civilização

793 Com que sinais se pode reconhecer uma civilização completa?

– Vós a reconhecereis pelo desenvolvimento moral. Acreditais estar bem avançados, pelas grandes descobertas e invenções maravilhosas, e estais melhor alojados e vestidos do que os selvagens. Mas apenas tereis verdadeiramente o direito de vos dizer civilizados quando tiverdes banido da sociedade os vícios que a desonram e viverdes como irmãos praticando a caridade cristã. Até lá, sois somente povos esclarecidos, que percorreram apenas a primeira fase da civilização.

A civilização tem seus graus como todas as coisas. Uma civilização incompleta é um estado de transição que origina males específicos, próprios dela, desconhecidos do homem no seu estado primitivo; mas isso não constitui senão um progresso natural, necessário, que já traz em si mesmo o remédio para o mal que provoca. À medida que a civilização se aperfeiçoa, faz cessar alguns males que gerou, e esses males desaparecerão completamente com o progresso moral.

De dois povos chegados ao topo da escala social, o único que pode se dizer civilizado, na verdadeira acepção da palavra, é aquele em que não se encontra egoísmo, cobiça e orgulho; em que os hábitos são mais intelectuais e morais do que materiais; em que a inteligência pode se desenvolver com mais liberdade; em que há mais bondade, boa fé, benevolência e generosidade recíprocas; em que os preconceitos de casta e de nascimento são menos enraizados, porque são incompatíveis com o verdadeiro amor ao próximo; em que as leis não consagram nenhum privilégio e são as mesmas para o último como para o primeiro; em que a justiça é exercida com imparcialidade; em que o fraco encontra sempre apoio contra o forte; em que a vida do homem, suas crenças e opiniões são respeitadas; em que há menos infelizes e, enfim, em que todo homem de boa vontade esteja sempre seguro de não lhe faltar o necessário.

Fonte: www.radioboanova.com.br

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Participação Pública

Ao estudarmos história vamos perceber que cada continente, cada país, evolui constantemente, mas em velocidade coerente com o envolvimento de sua população. Em outras palavras, e trazendo para o nosso país, o desenvolvimento do Brasil em todos os aspectos está nas mãos de cada brasileiro, de cada brasileira.

O desenvolvimento do nosso país, de forma geral, estará sempre dependente de aspectos como: o nível de informação das pessoas, a qualidade do trabalho que cada pessoa realiza, a eficiência da aplicação dos recursos públicos (este item, em outras palavras, da eficiência do governo na gestão pública).

O nível de informação de cada pessoa é, sem dúvida, um grande desafio. Mas, do ponto de vista de cada um de nós, não depende de terceiros. Ou seja, cada um de nós pode, a qualquer hora, informar-se... seja através da leitura, noticiários, cursos.

O mesmo podemos dizer sobre a qualidade do trabalho que fazemos, seja ele qual for. Igualmente depende de cada um de nós imprimir a melhor qualidade possível, e além disso buscar aprimorá-la sempre.

Mas quando alcançamos a esfera da gestão pública ainda vivemos uma situação onde não temos as coisas sob controle. Na prática, significa que as prioridades da sociedade não são atendidas no tempo e na forma como deveriam. E o que podemos fazer? Podemos ajudar, podemos trabalhar juntos.

Toda a estrutura governamental é composta por pessoas contratadas e recompensadas para trabalhar pela sociedade, logo, para trabalhar segundo o que é prioritário para os grupos em suas regiões. Mas a população, que é o contratante, precisa participar mais. O voto em época de eleição não é suficiente; as pessoas eleitas, assim como as demais contratadas via concursos ou outras formas, precisam de ajuda contínua para que a estrutura governamental se torne mais eficiente, e assim faça mais, com menos recursos e em menor prazo.

E de qual ajuda estamos falando? O acompanhamento contínuo já seria, sem dúvida, uma grande colaboração vinda da população em geral. Vamos pensar em um rápido exercício: quais são as necessidades do seu bairro? Será que eles estão na pauta da gestão pública para os próximos quatro anos? O vereador do seu bairro conhece essas necessidades? E o que ele está fazendo para que elas sejam atendidas, ganhando assim prioridade na hora de alocar os recursos públicos? Mas só isso não basta. Também é preciso acompanhar para saber se, uma vez alocadas no planejamento da cidade, estão sendo executadas, e de forma eficiente para não haver desperdício de recursos, desvios, entre outros problemas.

Ou seja, cada um de nós precisa acompanhar junto aos representantes eleitos, junto aos organismos públicos, se o que está sendo feito é a prioridade, e se está sendo feito da melhor forma possível. Do contrário estaremos, como sociedade, desperdiçando recursos materiais preciosos, além de outro que não há como recuperar: o tempo perdido.

Texto de Nelson José Wedderhoff - Engenheiro Eletrônico, Professor acadêmico na Faculdade Doutor Leocádio José Correa (FALEC)e Coordenador de Grupos de Estudos Espíritas
Fonte: http://www.serespirita.com.br


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Reclamações



RECLAMAÇÕES
Palavras da Vida Espiritual - Emmanuel

“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso esta pecando”. (TIAGO, 4:17.)

Censuras com grande alarde os que se oneraram, nos delitos do furto; entretanto, se
acumulas, inutilmente, os recursos necessários ao sustento do próximo, não podes alegar inocência.
Acusas os que desceram à criminalidade, mas, se nada realizas pela extinção da
delinqüência, não te cabe o direito de reprovar.
Apontas o egoísmo dos governantes; no entanto se te afervoras no egoísmo dos dirigidos,deitas apenas conversa vã.
Criticas todos aqueles que instruem os seus irmãos de maneira deficiente; contudo, se
dispões de competência e foges ao plantio da educação, não estarás tranqüilo contigo
mesmo.
Clamas contra aqueles companheiros que categorizas por rebeldes e viciados, quando
lhes anotas a presença no trabalho de socorro aos semelhantes; todavia, se te sentes
virtuoso e não levantas se quer uma palha em favor dos que sofrem, as sentenças que te saem da boca não passarão de injustiça.
Entra no serviço da alma e coração, para que possas comentá-lo.
Ninguém pode exigir dos outros o que não dá de si mesmo.
Quem sabe o que deve fazer, e não faz, deserta dos deveres que lhe competem, caindo
em omissão lamentável, e, se atrapalhar quem procura fazer, certamente responderá com
dobradas obrigações pelo que não fizer.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Resumo da Educação no Brasil


https://www.youtube.com/watch?v=7iJ0NQziMrc&feature=player_embedded

domingo, 15 de maio de 2011

A PAZ


Deve haver um lugar dentro do seu coração onde a paz brilhe mais que uma lembrança.
Sem a luz que ela traz, já nem se consegue mais encontrar o caminho da esperança.
Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens.
Se fazendo irmão, estendendo a mão.
Se você for capaz de soltar a sua voz.
Ter o mar como prece de criança.
Deve então, começar, outros vão lhe acompanhar.
E cantar, com harmonia e esperança.
Deixe que este canto lave o pranto do mundo.
Pra trazer perdão, dividir o pão.
Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem.
Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vem.
A lição pro futuro vem da alma e do coração.
Pra buscar a paz.
Não olhar pra trás.
Com amor.
Se você começar outros vão te acompanhar.
E cantar com harmonia e esperança.
Deixe que este canto lave o pranto do mundo.
Pra trazer perdão.
Dividir o pão.
Só o amor muda o que já se fez.
E a força da paz junta todos outra vez.
Venha, já é hora de acender a chama da vida.
E fazer a Terra inteira feliz.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ecologia e Espiritismo



É urgente que o movimento espírita absorva e contextualize, à luz da doutrina,
os sucessivos relatórios científicos que denunciam a destruição sem precedentes dos
recursos naturais não renováveis, no maior desastre ecológico de origem antrópica da história do planeta. Os atuais meios de produção e de consumo precipitaram a humanidade na direção de um impasse civilizatório, onde a maximização dos lucros tem justificado o uso insustentável dos mananciais de água doce, a desertificação do solo, o aquecimento global, a monumental produção de lixo, entre outros efeitos colaterais de um modelo de desenvolvimento “ecologicamente predatório, socialmente perverso e politicamente injusto”.
Na pergunta 705 do Livro dos Espíritos, no capítulo que versa sobre a Lei de
Conservação, Allan Kardec pergunta: “Porque nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?”, ao que a espiritualidade responde: “É que, ingrato, o homem a despreza! Ela, no entanto, é excelente mãe. Muitas vezes, também, ele acusa a Natureza do que só é resultado da sua imperícia ou da sua imprevidência. A terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse o homem contentar­se” (...).
É evidente que em uma sociedade de consumo, nenhum de nós se contenta
apenas com o necessário. A publicidade se encarrega de despertar apetites vorazes de consumo do não necessário ­ daquilo que é supérfluo, descartável, inessencial ­ renovando a cada nova campanha a promessa de felicidade que advém da posse de mais um objeto, seja um novo modelo de celular, um carro ou uma roupa. Para nós espíritas, é fundamental que o alerta contra o consumismo seja entendido como uma dupla proteção : ao meio ambiente ­ que não suporta as crescentes demandas de matéria­prima e energia da sociedade de consumo, onde a natureza é vista como um grande e inesgotável supermercado – e ao nosso espírito imortal, já que, segundo a doutrina espírita, uma das características predominantes dos mundos inferiores da Criação é justamente a atração pela matéria. Nesse sentido, não há distinção entre consumismo e materialismo, e nossa invigilância poderá custar caro ao projeto evolutivo que desejamos encetar . Essa questão é tão crucial para o Espiritismo, que na pergunta 799 do Livro dos Espíritos, quando Kardec pergunta “de que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?”, a resposta é
taxativa: “Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade.(...)”
Uma das mais prestigiadas organizações não governamentais do mundo, o
Worldwatch Institute, com sede em Washington, divulga anualmente o relatório “Estado do Mundo”, uma grande compilação de dados e estudos científicos que revelam os estragos causados pelo atual modelo de desenvolvimento. Na última versão do relatório, referente ao ano de 2004, afirma­se que “o consumismo desenfreado é a maior ameaça à humanidade”.
Os pesquisadores do Worldwatch denunciam que “altos níveis de obesidade e dívidas
pessoais, menos tempo livre e meio ambiente danificado são sinais de que o consumo excessivo está diminuindo a qualidade de vida de muitas pessoas”. Aos espíritas que mantém uma atitude comodista diante do cenário descrito
nessas breves linhas, escorados talvez na premissa determinista de que tudo se resolverá quando se completar a transição da Terra ( de mundo de expiações e de provas para mundo de regeneração) é bom lembrar do que disse Santo Agostinho no capítulo III do Evangelho Segundo o Espiritismo. Ao descrever o mundo de regeneração, Santo Agostinho diz que mesmo livre das paixões desordenadas, num clima de calma e repouso, a humanidade ainda estará sujeita “às vicissitudes de que não estão isentos senão os seres completamente desmaterializados; há ainda provas a suportar (...) e que “nesses mundos, o homem ainda é falível, e o Espírito do mal não perdeu , ali, completamente o seu império. Não avançar é recuar , e se não está firme no caminho do bem, pode voltar a cair nos mundos de expiação, onde o esperam novas e terríveis provas”. Ou seja, não há mágica no processo evolutivo: nós já somos os construtores do mundo de regeneração, e , se não corrigirmos o rumo na direção do desenvolvimento sustentável, prorrogaremos situações de desconforto já
amplamente diagnosticadas.
Não é possível, portanto, esperar a chegada do mundo de regeneração de braços
cruzados. Até porque, sem os devidos méritos evolutivos, boa parte de nós deverá retornar à esse mundo pelas portas da reencarnação. Se ainda quisermos encontrar aqui estoques razoáveis de água doce, ar puro, terra fértil, menos lixo e um clima estável ­ sem os
flagelos previstos pela queima crescente de petróleo, gás e carvão que agravam o efeito estufa – deveremos agir agora, sem perda de tempo.
Depois que a ONU decretou que 2003 seria o ano internacional da água doce, os
católicos não hesitaram em, pela primeira vez em 40 anos de Campanha da fraternidade, eleger um tema ecológico: “Água: fonte de vida”. Mais de 10 mil paróquias em todo o Brasil foram estimuladas a refletir sobre o desperdício, a poluição e o aspecto sagrado desse recurso fundamental à vida. E nós espíritas? O que fizemos, ou o que pretendemos fazer? O grande Mahatma Gandhi ­ que afirmou certa vez que toda bela mensagem do cristianismo poderia ser resumida no sermão da montanha – nos serve de exemplo, quando diz “sejamos nós a mudança que nós queremos ver no mundo”.
ANDRÉ TRIGUEIRO

sábado, 7 de maio de 2011

2012 Tempo de Mudança



Os maias viam 2012 como o fim de um ciclo.
Apesar da maioria das pessoas não reconhecer que nós estamos enfrentando uma devastadora crise multidimensional na Terra: estamos ficando sem água, os suprimentos de alimentos estão ficando cada vez mais escassos, os combustíveis fósseis estão acabando. O sistema está quebrado, não traz justiça social, não traz proteção ambiental, não traz direitos humanos, não pode e não vai!!!
Está ficando cada vez mais óbvio que esta época é crucial para a transformação do planeta.
Quando um ciclo termina, um novo começa.
É apenas aquela resistência inicial à mudança. É assim que progredimos, nos colocamos fora de nossa zona de conforto.
A questão do que vai acontecer em 2012,talvez seja a pergunta errada. Deveríamos estar nos perguntando que tipo de mudança podemos realizar.
Nada acontece pelo simples estalar dos dedos de alguém, as pessoas tem que fazer algo para que ocorra.
Mudanças sociais grandes, enormes, podem ocorrer através de mudanças pessoais.
Isto aqui é tudo, é nossa fonte de... vida.
A única maneira possível de criar um mundo justo para todos é fazer uma revolução de design, fazer mais com menos.
Apenas esta idéia muda a visão de mundo.
Por que não podemos redirecionar a genialidade técnica da consciência moderna, ocidental, para a sustentabilidade?
O potencial do momento em que vivemos, é imenso.
2012 TEMPO DE MUDANÇA!

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Jt8rDB_DNAQ&feature=fvwrel

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pobreza e meio ambiente



No V Congresso Mundial de Parques da União Internacional para Conservação da Natureza, em 2003, se discutiu muito a articulação entre a conservação da natureza através de áreas protegidas e a redução da pobreza, apontando que não é apenas uma responsabilidade ética, mas uma oportunidade de contribuir para a consolidação da esfera ambiental de desenvolvimento, demonstrando sua importância fundamental para os resultados econômicos e sociais em algumas das regiões mais pobres, mas também com maior diversidade biológica do mundo.
Os grupos sociais normalmente excluídos “não tem presença nos processos decisórios porque não possuem os recursos econômicos, sociais e cognitivos que permitiriam sua participação nas atividades que permeiam processos decisórios em torno de questões ambientais”. (Jacobi, 2005, p. 118)
Há que se considerar a falta de recursos e renda; falta de oportunidades de participação em atividades produtivas capazes de manter a subsistência; falta de voz e capacidade de ação e exclusão dos processos de tomada de decisão, sistemas de governança e recursos legais; vulnerabilidade, entre outros.
Assim, desde o simples ato de informar ou consultar, até o controle cidadão, se discute a promoção da participação.
Esta superação é possível por meio da aquisição individual e coletiva de conhecimentos e habilidades e o desenvolvimento de atitudes necessárias à gestão consciente e responsável dos recursos ambientais. Os processos pedagógicos de formação fortalecem a capacidade crítica e interveniente dos setores tradicionalmente excluídos dos processos decisórios.
Não há como promover bons ambientes sem que sejam disponíveis os meios necessários para todos. É inevitável a diminuição do potencial de possibilidades de alguns para a satisfação de outros.
Somente a “Consciência” sobre esta realidade pode levar-nos a ter uma atitude parcimoniosa com o uso dos meios, a precisar de menos, e que os ricos vivam com menos para que os pobres tenham com o que viver.
Cabe a todos nós e através de nossas instituições, a promoção do bom desempenho ambiental com a distribuição justa da qualidade de vida para todos.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Somos o ecossistema



Há um provérbio Cree (povo indígena da América do Norte, que habitava desde as Montanhas Rochosas até o oceano Atlântico, tanto nos Estados Unidos da América quanto no Canadá. Hoje constitui o maior grupo indígena do Canadá, com uma população superior a 200 mil membros) que diz: “Depois que a última árvore morrer, o último rio for envenenado e o último peixe for pescado nós compreenderemos que não podemos comer dinheiro”.
Vamos prestar atenção ao provérbio Cree e nos tornar parte da solução. Mostrar que estamos cientes de que organismos e meio ambiente são um só processo, árvores são nossos pulmões, rios, águas e oceanos são nossa circulação. A Terra recicla assim como nosso corpo físico.
Vamos demonstrar que sabemos que somos um ecossistema.
Não vamos deixar a Terra inabitável.
Nossas vidas estão interconectadas com o planeta.
Na verdade, florestas são como os pulmões da Terra inalando dióxido de carbono e exalando oxigênio que todos necessitamos para viver. Destruindo florestas causamos a liberação de dióxido de carbono na atmosfera assim como o fazem os aviões, trens, carros, caminhões e navios – juntos.
Pessoas do mundo inteiro são afetadas pelo desmatamento – das comunidades rurais e das grandes cidades.
O que chamamos de meio ambiente é na verdade a extensão de nosso próprio corpo.
Nós temos um corpo pessoal e um corpo universal. Quando adquirimos este conhecimento fica impossível ferir a Terra que é a mãe da qual nascemos. As belas florestas, suas flores e jardins, suas árvores, sua atmosfera, seus rios, são parte de nosso próprio organismo biológico. Amando-os estaremos amando a nós mesmos.

Fonte:http://www.crowdrise.com/LostThereFeltHere/fundraiser/DeepakChopra

Nossa Terra, Nosso Corpo

sábado, 9 de abril de 2011

Salve Anitápolis



Campanha Salve Anitápolis
Vamos todos participar!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Anitápolis presente e futuro



A economia de Anitápolis continua assentada na agricultura, atividade original desenvolvida pelos colonizadores alemães e que é responsável pela subsistência de 80% da população. Está próxima a Rancho Queimado, Alfredo Wagner, Bom Retiro, Águas Mornas, Urubici.
Anitápolis situa-se entre vales e montanhas, numa região de cenários naturais de extrema beleza. Essa topografia acidentada, que dificultou o seu povoamento no passado, é hoje justamente seu maior atrativo. Aventureiros e amantes de esportes de natureza viajam até o lugar a fim de praticar rafting, rappel de cachoeira, trilhas em meio à Mata Atlântica, jeepcross, motocross, montanhismo e passeios ecológicos. A grande diversidade de culturas e a tranqüilidade da cidade completam o quadro de atrações.
Cercada por montanhas e matas, Anitápolis tem excelente clima no verão. Torna-se ainda mais atraente por causa dos muitos rios que cortam o seu território e das inúmeras cachoeiras que descem pelos vales. Destaque para as cachoeiras dos rios Povoamento, da Prata, Maracujá, Branco e do Meio Serrinha, além das trilhas para jeepcross e motocross, especialmente em Bela Vista, Rio Perdido, Maracujá, São Domingos, Ladeia, Serrinha, Santo Antônio, Serra Garganta e Vermelho. Na Serra Geral, a 25km do centro, pode-se praticar montanhismo. A cachoeira mais conhecida da cidade é a Cachoeira da Usina, distante 500m da sede municipal, famosa por ficar próxima da antiga usina hidrelétrica. Transformada em área de lazer, a usina dispõe de lanchonete, com projeto para restaurante. Tem várias formações de piscinas naturais apropriadas para banho.
Colonizada por alemães, Anitápolis guarda na arquitetura das casas a herança cultural dos antepassados. Muitos prédios e casas são em estilo germânico.
Fonte: http://www.anitapolis.sc.gov.br


Local Vila Nova Anitapolis SC.
Assim que a cidade esta sendo tratada.Cidade que esta em os 65 principais destinos indutores do pais, se encontra nessa situacao...
Nas proximas chuvas pode ser que tenhamos outras vitimas.
Talvez as licencas ambientais tenham sido abolidas.

domingo, 20 de março de 2011

O que é permacultura?



Identifica-se permacultura nas pessoas que sonham com paz, harmonia e abundância.
Permacultura é uma tentativa de se criar um Jardim do Éden, organizando a vida de forma a que ela seja abundante para todos, sem prejuízo para o meio ambiente.
Os australianos Bill Mollison e David Holmgren, criadores da Permacultura, cunharam esta palavra nos anos 70 para referenciar “um sistema evolutivo integrado de espécies vegetais e animais perenes úteis ao homem”.
A permacultura oferece as ferramentas para o planejamento, a implantação e a manutenção de ecossistemas cultivados no campo e nas cidades, de modo a que eles tenham a diversidade, a estabilidade e a resistência dos ecossistemas naturais. Alimento saudável, habitação e energia devem ser providos de forma sustentável para criar culturas permanentes.
No centro da atividade do permacultor está o design, tomado como planejamento consciente para tornar possível, entre outras coisas, a utilização da terra sem desperdício ou poluição, a restauração de paisagens degradadas e o consumo mínimo de energia.
Fonte: http://www.permear.org.br/2006/07/14/o-que-e-permacultura/

domingo, 13 de março de 2011

"A criação geme em dores de parto" Rm 8,22


O cartaz possui dois planos. Ao fundo observa-se uma fábrica que solta fumaça, poluindo e degradando o ambiente, deixando o céu plúmbeo, intoxicado e acinzentado.

A figura do rio com a água escurecida e suja representa também a parte natural sendo devastada, influenciando no aparecimento das enchentes e no aumento do nível do mar, ações estas provocadas pelo ato errado do homem.

Em contraste a isso, vemos em primeiro plano uma mureta, onde em meio à devastação ainda existe vida. Nela, um pequeno broto e um cipreste (hera), com suas raízes incrustadas, criando um microecossistema, ainda insistem em viver mesmo diante de um cenário áspero. Sendo, portanto, referência ao lema: "A criação geme em dores de parto" (Rm 8,22).

Apesar de todo o sofrimento que a criação enfrenta ao longo dos tempos, de todos os seus 'gritos de dor' - a vida rompe barreiras e nos mostra que ainda existe esperança, representada pela borboleta, que mesmo com uma vida curta, cumpre o seu importante papel no ciclo natural do planeta.

Fonte:http://www.portalkairos.net

quarta-feira, 9 de março de 2011

O risco de superpopulação mundial


Le Monde: O risco de superpopulação mundial permanece real

O fantasma da “bomba demográfica” volta a pairar sobre o planeta? Um estudo do Conselho Econômico e Social da ONU, publicado no início de fevereiro, faz um alerta claro: sem um esforço considerável para baixar o número de nascimentos, o cenário otimista de uma população mundial culminando em 9 bilhões de indivíduos por volta de 2050, para em seguida declinar, poderá ser ilusório. Essa hipótese reconfortante, que corresponde a um cenário “médio” de crescimento da população segundo a ONU, foi amplamente imposta nestes últimos anos, acalmando os temores de um planeta sufocado pela superpopulação. A ponto de nos fazer esquecer de que ela não se realizaria sozinha, teme a ONU.

“A redução contínua da fecundidade nos países em desenvolvimento é considerada como certa, muitos responsáveis pelas diretrizes políticas estão convencidos de que a demografia não é mais um tema de preocupação”, observa o demógrafo Thomas Buettner, da divisão da população da ONU. “No entanto, a população mundial poderá se revelar bem mais numerosa que o previsto”. O menor relaxamento na diminuição da taxa de fecundidade terá consequências explosivas, prevê a ONU nesse relatório. Bastará que a fecundidade permaneça 0,5 ponto acima do previsto no cenário médio até 2050 para que a população mundial atinja não mais 9 bilhões, mas sim 10,5 bilhões. Se, em seguida, essa fecundidade permanecer somente 0,25 ponto acima da hipótese média, o mundo terá 14 bilhões de indivíduos em 2100.

Destruição do meio ambiente, urbanização anárquica, deficiência de alimentos e de água… não faltam pesadelos associados a uma população como essa. “É perfeitamente possível alimentar 9 bilhões de seres humanos. Passando disso, torna-se muito complicado”, acredita o demógrafo Henri Leridon, que está concluindo um estudo sobre esse tema para a Academia das Ciências.

Mas para Leridon, essas projeções a longuíssimo prazo têm um interesse limitado: “A mínima variação resulta ou em explosão, ou em extinção. Em vez de nos causar medo, a ONU deveria nos dizer, país por país, se estamos alinhados com a trajetória dos 9 bilhões”. Nesse ponto, o relatório da ONU dá pouco espaço para otimismo: “Mesmo nos países onde a fecundidade já declinou notavelmente, são necessárias reduções suplementares para evitar fortes aumentos de população a longo prazo”.

Má notícia: baixar a taxa de fecundidade até a taxa de substituição da população (2,1 filhos por mulher nos países desenvolvidos e 2,5 nos países onde a mortalidade é mais elevada) não bastará. Mesmo no caso – pouco plausível – em que cada país atingisse o nível de substituição até 2015 para em seguida ali se manter, a população mundial continuaria a subir até 9,1 bilhões em 2050 e depois até 9,9 bilhões em 2100. “O crescimento demográfico tem uma forte inércia: é como um navio-tanque que continua a avançar bem depois que seus motores foram desligados”, explica Buettner.

Segundo a ONU, para garantir um nível sustentável de população, todos os países devem, o mais rápido possível, baixar para uma taxa de fecundidade de 1,85 e ali se manter durante um século antes de retornar ao limiar da substituição. Esse esquema corresponde mais ou menos à evolução seguida pelos países ocidentais. No entanto, ele parece bem ambicioso. “Nada garante que a melhora do planejamento familiar nos países em desenvolvimento continuará; em alguns países, ela está em recuo”, lamenta Buettner. A taxa de fecundidade dos países menos avançados permanece em uma média de 4,29. Uma dezena de países, a maior parte na África, ainda não iniciaram sua transição demográfica. “A Ásia e a América Latina reduziram sua natalidade bem mais rápido do que os demógrafos pensavam”, lembra Gilles Pison, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Estudos Demográficos. Será que a África reserva a mesma surpresa?

A questão é delicada, assombrada pelo temor do controle dos nascimentos. “Trata-se unicamente de oferecer uma livre escolha aos indivíduos”, explica Yves Bergevin, coordenador para a saúde materna e reprodutiva no Fundo de População das Nações Unidas. “Ao oferecer o acesso a serviços de planejamento familiar, uma melhor educação e um reconhecimento dos direitos das mulheres, podemos atingir imensos progressos em somente dez ou vinte anos”.

Estamos longe disso. Em quarenta países, quase um quarto das mulheres não conseguem satisfazer suas necessidades de planejamento familiar. Nos países menos avançados da África, o emprego de métodos modernos de contracepção atinge um máximo de 12%. “A oferta de contracepção é insuficiente, mal organizada, os próprios dirigentes locais encarregados de aplicar esses programas nem sempre estão convencidos de sua validade”, constata Pison.

Acima de tudo, faltam meios. Em dez anos, o auxílio para o planejamento familiar caiu pela metade nos países mais pobres. A ONU faz um apelo para que se retomem esses programas com urgência, com um último argumento, desta vez financeiro: ao evitar nascimentos, cada dólar investido no planejamento familiar acarretaria na economia de US$ 2 a US$ 6 em despesas com saúde, educação ou meio ambiente.

Fonte: http://novo.maternatura.org.br/news.php?news=600

domingo, 6 de março de 2011

Haverá água amanhã?


Carta Escrita no Ano 2070

Ano 2070 acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água.
Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.

Recordo quando tinha 5 anos.
Tudo era muito diferente.
Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins
e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.

Antes todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras.
Agora devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água.

Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.
Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma.

Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA,
só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais se podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão
irreversivelmente contaminados ou esgotados.

Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos
por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.

A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo;
tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século
passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.

A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela
desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não
tem a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera, imensos desertos
constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.

As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias
urinárias são as principais causas de morte.

A indústria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego
e pagam-te com água potável em vez de salário.

Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética.
Pela ressequidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.

Os científicos investigam, mas não há solução possível.
Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta
de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.

Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos,
como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.

O governo até nos cobra pelo ar que respiramos. 137 m3 por dia por habitante e adulto.
A gente que não pode pagar é retirada das "zonas ventiladas", que estão
dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar,
não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.

Em alguns países ficam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é
fortemente vigiado pelo exército, a água voltou a ser um tesouro muito
cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove,
e quando chega a registrar-se uma precipitação, é de chuva ácida;
as estações do ano têm sido severamente transformadas
pelas provas atômicas e da indústria contaminante do século XX.

Advertiam-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso.

Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito
que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar
banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse,
o saudável que era a gente. Ela pergunta-me:
Papá! Porque se acabou a água?

Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado,
porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou
simplesmente não tomamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos
pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será
possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou
a um ponto irreversível.

Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse
isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar ao nosso planeta terra!

(Documento extraído da revista biográfica "Crônicas de los Tiempos" de Abril de 2002.)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sábado dia de limpeza na Praia da Daniela


Sábado de limpeza na Praia da Daniela

Conscientização é condição básica para se aprender a preservar a natureza. Pensando nisso, voluntários da Organização Não Governamental (ONG) Sea Shepherd Brasil promovem, no próximo sábado (12/02), o Arrastão da Limpeza, na praia da Daniela.

O evento conta com o apoio do Conselho Comunitário Pontal do Jurerê, da Praia da Daniela, e tem como objetivo disseminar um novo comportamento entre os banhistas, turistas e moradores, através de um trabalho voluntário, participativo e educativo. A proposta é chamar a atenção das pessoas para o irresponsável depósito de lixo nas praias e para as sérias conseqüências que isso traz ao meio-ambiente.

O convite é aberto a toda a comunidade, e vale ressaltar que quanto mais pessoas se dispuserem a ajudar, mais agradável e significativo será o Arrastão. Além de vontade e disposição os participantes precisam de alguns equipamentos individuais, para garantir segurança e bem estar durante o trabalho:

- O uso de luvas é muito importante, porque pode haver vidros e latas enferrujadas sob a areia (melhor ainda se for aquela de tecido, encontrada até em lojas de R$ 1,99).

- Boné e protetor solar, para prevenir queimaduras;

- Camiseta clara;

- Garrafinha de água ou cantil, para se manter hidratado durante todo o Arrastão.
A organização do evento informa que em caso de muita chuva o Arrastão será transferido para o próximo sábado.

(Marina S. Soares - Voluntária do Sea Shepherd / UFECO, 11/02/2011)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Arrastão de limpeza da Praia - Trabalho educativo


O arrastão da limpeza é uma iniciativa da ONG Sea Shepherd e de seus voluntários que desejam criar uma conscientização na população sobre o lixo que é jogado nas praias. Deseja-se o estabelecimento de um novo comportamento entre os banhistas, turistas e moradores através de trabalho educativo.
Esta evento tem o apoio do Conselho Comunitário Pontal do Jurerê da Praia da Daniela - Florianópolis (SC).

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Arrastão de limpeza e conscientização



Dia 12/02 - PRAIA DA DANIELA - ARRASTÃO DE LIMPEZA E CONSCIENTIZAÇÃO. AS 09:00HS. CONTAMOS COM TODOS.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A casa sustentável


ADOTAR HÁBITOS SUSTENTÁVEIS É ENTRAR NO CÍRCULO VIRTUOSO DA REINVENÇÃO. A gente vai tomando gosto.
Começa fechando bem as torneiras e apagando a luz, aprende a usar os dois lados do papel e a reciclar o lixo.
Quando menos espera, está trocando os eletrodomésticos por modelos ecoeficientes e o aquecedor elétrico por um de energia solar.
E um dia, constrói uma casa sustentável.
Adote eletrodomésticos e vasos sanitários de baixo consumo.
Mesmo que tenha que substituir os já existentes, em poucos meses a economia de luz e água vai pagar o investimento.
Prefira móveis e objetos feitos com madeira de reflorestamento.
COMO FUNCIONA A CASA SUSTENTÁVEL
À noite é iluminada com energia solar, captada ao longo do dia por painéis fotovoltaicos instalados no teto.
Todos os equipamentos elétricos são energeticamente eficientes, de alto rendimento e baixo consumo.
O sistema de ar-condicionado é evaporativo, que não utiliza gases nocivos ao meio ambiente.
Para diminuir as ilhas de calor, é construído um telhado verde, com plantas que ajudam a manter a temperatura interna.
Os controles de iluminação são automatizados e setorizados.
Para aproveitar a luz natural são utilizadas clarabóias. Isso permite que a maioria dos ambientes tenha luz diurna e vistas.
São usadas torneiras de fechamento automático nos banheiros.
As bacias sanitárias possuem duplo fluxo de acionamento e utilizam água coletada da chuva.
Todo o esgoto é tratado.
O paisagismo implantado tem necessidade reduzida de irrigação.
Mesmo assim, é possível utilizar a água proveniente do tratamento do esgoto para aguar as plantas.
Pense que cada um de nós é um organismo vivo, dentro de uma sociedade que também é um organismo vivo.
E então vai perceber o quanto dependemos uns dos outros.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Salva-vidas precisam ser mais valorizados

Equipe salva-vidas em Canasvieiras

Ana Echevenguá

A praia de Canasvieiras, no norte da ilha de Florianópolis-SC está lotada. Ocupação máxima. Dinheiro no bolso para muitos. Sua areia está quase intransitável. Os banhistas juntam-se aos vendedores ambulantes, ao pessoal que aluga cadeira e guarda-sol, ao que aluga equipamentos náuticos... somado a isso, há o esgoto e água residual correndo na areia, incentivando o novo esporte denominado ‘salto sobre esgoto’.
Lembrei agora dos cachorros que ainda não aprenderam a ler ou decifrar as placas indicativas de ‘proibido cachorro na praia’.
Ah! Ontem, recebi a seguinte mensagem: “Alguém reparou nos novos moradores da praia? Estão entre a Heitor Bittencourt e o Canto das Pedras. Vi diversas barracas ali no sábado, e ontem novamente. É permitido acampar na beira da praia?

Também ouvi alguém reclamar que lotearam a praia para o pessoal dos caiaques, dos passeios de lancha com banana boat, etc... estes ocupam uma área considerável do mar; e quem não pratica natação, não percebe.

Mas, no meio dessa confusão – que nos faz rezar pelo fim da temporada de verão – há algo muito positivo.

Refiro-me à equipe de salva-vidas que atua na nossa praia. E que está fazendo um trabalho interessante com várias crianças. Aulinhas instrutivas sobre meio ambiente, saúde, primeiros socorros... http://www.youtube.com/watch?v=3-8GDFchAGY

Segundo Rafael Ruschel, o trabalho com as crianças é bem satisfatório porque elas entendem a importância de preservar a praia, querem aprender sobre saúde e salvamento e sugerem as atividades que gostariam de desenvolver. Muitos gostam de capoeira, futebol, por exemplo...
A maior parte dessa equipe é composta de voluntários – vinculados ao Serviço Voluntário de Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina -, conforme Lei 13.880/2006. Recebem tão somente diárias. Em Passo de Torres-SC, a prefeitura doou protetor solar ao grupo que atua em suas praias porque o governo estadual não tinha verba para fornecer esse produto.
Gente, é ou não é emocionante? Todos – crianças e salva-vidas merecem palmas e elogios.
Ana Echevenguá, advogada ambientalista, presidente do Instituto Eco&Ação e da Academia Livre das Águas, e-mail: ana@ecoeacao.com.br, website: http://www.ecoeacao.com.br.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Contabilidade ambiental



Chuva ácida, degelo dos polos, aumento da temperatura e do nível dos oceanos.
O PLANETA DÁ MOSTRAS DE ESTAR CANSADO DE NÓS.
Tudo o que fazemos gera gases do efeito estufa.
Acender a luz, tomar banho, se alimentar, se vestir, andar de carro.
Não dá para viver sem isso, mas dá para reinventar o jeito de fazê-lo.
100 kW = consumo de uma casa em um mês = 320 quilos de CO2, na atmosfera.
Plantio de uma árvore = CARBONO NEUTRO.
Seis árvores compensam o que um carro a gasolina lança no ar em um ano.
Plantar árvores não vale como desculpa para consumir mais.
Quem poderia pensar, até pouco tempo, em palavras como contabilidade ambiental e sustentabilidade.
Quem poderia pensar nas empresas como agentes sociais e não apenas como geradoras de lucro.
Quem poderia imaginar que, além de remunerar seus acionistas, estas empresas iriam se preocupar em gerar bem-estar social, desenvolvimento das comunidades e proteção do meio ambiente.
Até bem pouco tempo, seria improvável a existência de um fundo de investimento composto por empresas com boa governança corporativa, que respeitam a sociedade e o meio ambiente e trabalham por um mundo sustentável.
O Fundo Ethical contabilizou ativos intangíveis, como a responsabilidade sócioambiental, e mostrou que é possível ter sucesso nos negócios e distribuir o lucro entre todos, respeitando e valorizando um mundo do qual todos nós somos acionistas majoritários.
Entre 2003 e 2004, o Fundo Ethical foi o fundo socialmente responsável mais lucrativo do mundo.
O capital financeiro é sensível aos riscos.
Por isso, as bolsas de valores mais importantes do mundo criaram índices de sustentabilidade.
OLHE para o lucro de sua empresa.
Pergunte-se de onde ele vem e se vai continuar no futuro.
Cada vez mais, as pessoas estão mudando seus hábitos de consumo e escolhendo produtos feitos por empresas que respeitam o meio ambiente.
No novo modelo de negócios sustentáveis, o acionista não quer saber apenas se o lucro aumentou, quer saber como aumentou.
No prato, soja bem temperada é tudo de bom.
É uma das melhores fontes de proteínas vegetais que existe no mundo.
Faz bem para quem come, para quem planta e para quem vende.
No campo, em alguns lugares onde é plantada, é indigesta para o mundo.
Pode provocar desmatamento e erosão do solo, contaminar as águas, expulsar os pequenos agricultores e criar conflitos em terras indígenas se o agricultor não atuar de forma responsável.
Hoje, felizmente, existe a ASSOCIAÇÃO GLOBAL SOBRE SOJA RESPONSÁVEL, um organismo mundial que está olhando para essa história por inteiro.
Sua tarefa é chegar a um consenso, entre agricultores, ONGs e indústrias, sobre como produzir este alimento importante de forma responsável.
Reinventar o negócio da soja para que ele seja bom para a economia, para as pessoas e para a natureza. (www.responsiblesoy.org)
Fique de olho:
Empresas com problemas socioambientais tendem a ter problemas econômico-financeiros.
A lógica da sustentabilidade diz que tudo o que prejudica o meio ambiente prejudica o negócio por inteiro.
Há muita gente no Brasil que vive de vento.
Nas regiões litorâneas onde ele sopra forte o ano todo, o vento pode se transformar em luz.
Tudo depende da vocação do lugar.
Onde há muito sol, aproveitamos a energia solar.
Onde se planta mamona fabricamos biodiesel.
São formas sustentáveis de gerar energia, que não esgotam os recursos naturais e animam as pessoas a continuar na própria terra.
Quem sabe ver descobre o que tem de bom em cada povo e em cada lugar e faz disso energia transformadora da vida.
Pode ser luz, combustível ou qualquer outro resultado.
O biodiesel transforma óleos vegetais em combustível.
Ele reduz 78% do monóxido de carbono e hidrocarbonetos, além de poder gerar uma renda familiar mensal em torno de R$ 3.000,00.
Lavar o carro usando balde e pano, em vez de deixar a mangueira ligada, é uma entre as muitas formas de fazer economia de água.
Lito Rodriguez fez melhor, inventou um jeito de lavar carro sem água nenhuma.
E melhor ainda, fez disso um negócio sustentável, a Dry Wash.
Tudo começou em 1994.
Com a ajuda de uma batedeira velha, descobriu uma mistura química e não tóxica que lava, impermeabiliza e dá brilho, a seco.
O que desta empresa economiza de água lavando um único carro dá para o gasto diário de uma família de cinco pessoas.
Considerando que hoje a Drys Wash é uma rede com quase 120 franquias, em 17 estados brasileiros, que lava mais de 70 mil carros por mês, dá para ter idéia do tamanho da contribuição do Sr.Lito.
A água economizada é o real lucro líquido do seu negócio e reverte em favor do planeta.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Fosfateira em Anitápolis NÃO!

ÁGUA - É nossa responsabilidade sim!


Avaliação do coordenador de Recursos Hídricos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Sanderson Leitão:
“O maior apoio às pesquisas e as políticas direcionadas à área de Recursos Hídricos podem contribuir para a solução de problemas sociais e econômicos brasileiros.
Entre estes problemas está "a necessidade de mais eficiência na utilização de água no processo de irrigação no setor agrícola, a escassez, a utilização imprópria e desmedida desses recursos e a falta de saneamento adequado".
O conhecimento também pode auxiliar nos estudos sobre causas e impactos das alterações climáticas no País.
Temos cerca de 14% de toda a água existente no planeta, no entanto, o nosso problema é que essa água está distribuída irregularmente ao longo do território. A maior parte da água do Brasil se concentra na região Norte (70%), onde está de 7 a 8% da população, enquanto o restante das reservas se encontra distribuído de forma irregular ao longo do País, com problemas de escassez ou de pouca água em localidades, como São Paulo, Curitiba, Recife e até Manaus.
85% da população vive nas cidades e que o crescimento econômico demanda mais água para consumo doméstico e industrial. É preciso ter uma gestão integrada da água, inclusive utilizando tecnologias de ponta, como a dessalinização de água do mar e o emprego de nanotecnologias no setor de saneamento e abastecimento.
Temos no Brasil uma quantidade importante de perdas no processo de distribuição de água. Estas podem chegar, em alguns casos, a mais de 50% de água tratada perdida nas redes de abastecimento devido a causas diversas. Além disso, temos apenas cerca de 20% dos esgotos tratados devidamente, fato que está vinculado diretamente à origem de várias doenças que afligem a população. Essa água tratada poderia ser reutilizada para várias finalidades, o que contribuiria, ademais, para o uso de tecnologias sustentáveis e para uma produção mais limpa, área em que o País precisa avançar.
A agricultura é a principal consumidora dentre os usuários de recursos hídricos, responsável por 70% do consumo total.
Tivemos avanços significativos nos investimentos para a área e, assim, evoluímos muito nos últimos anos, no entanto, precisamos investir ainda mais em pesquisa e desenvolvimento para que tenhamos métodos de irrigação mais eficientes, para que possamos priorizar o uso da água para fins mais nobres, como o consumo humano e ter mais água disponível para outros usos.”
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=questao-da-agua-no-brasil

domingo, 30 de janeiro de 2011

O meio ambiente em nossas mãos


“A natureza é inexorável, e vingar-se-á completamente de uma tal violação de suas leis.”
Com essa afirmação, o indiano MAHATMA GANDHI, no início do século 20, já especulava que a humanidade poderia sofrer num futuro bem próximo caso violasse os limites impostos pelo meio ambiente.
O que se percebe é que esse limite foi ultrapassado, e muito.
O mundo parece começar a acordar para este fato e a responsabilidade ambiental passou a não ficar limitada a apenas a esfera governamental e empresarial, mas também individual.
No Brasil, temos a maior quantidade de água doce do mundo: quase 14% de toda a reserva do planeta. Mas tratamos muito mal uma das nossas maiores riquezas.
Uma pesquisa do IBGE de 2002 revelou que 47,8% dos municípios brasileiros não coletam e nem tratam o esgoto. A sujeira vai parar nos rios.
A demanda da humanidade é 25% maior do que a oferta de recursos naturais, o que ameaça a capacidade de regeneração do planeta.
As conseqüências de nosso comportamento estão estampadas nos noticiários:
Aumento recorde da temperatura; derretimento das geleiras; elevação do nível dos oceanos ameaçando as cidades próximas ao nível do mar; desertificação; maior número de incêndios florestais; aumento da força e freqüência de tufões, ciclones e furacões devido ao aquecimento das águas dos oceanos.
No entanto, nem tudo está perdido. Ainda existem soluções. A primeira delas é a urgente retomada de consciência por parte de cada cidadão.
Para agir de forma sustentável devemos ter consciência de que nossas relações sociais atingem a realidade à nossa volta.
Evite o desperdício, reduza o consumo e recicle sempre que possível.
Ensinar isso às crianças é fundamental na construção dos hábitos das próximas gerações.
Reduzir, Reciclar e Reutilizar são os primeiros passos para grandes mudanças.
São pequenos gestos que começam em casa, se estendem ao trabalho, chegam nas empresas, no governo e ganham os holofotes do mundo inteiro.
Plante árvores. Elas são aspiradores naturais de gás carbônico. Uma árvore pode absorver até uma tonelada de CO2 por ano. Além disso, elas proporcionam sombra e amenizam a temperatura dentro das residências, o que reduz o uso de condicionadores de ar ou ventiladores.
De acordo com a consultoria Max Ambiental, uma pessoa que roda 20 quilômetros por dia num carro 1.0 movido a gasolina emite 1,87 tonelada de CO2 por ano. Para neutralizar essas emissões, precisa plantar nove árvores, a cada ano. Só uma ida e volta na ponte aérea Rio-São Paulo exige o plantio de uma árvore por passageiro.
Em quinze minutos, 280 litros de água escorrem para o ralo. Torneira aberta sem uso é água limpa que vai para o esgoto.
Alguns estudos indicam que um litro de óleo pode contaminar até um milhão de litros de água. O melhor é colocar o óleo utilizado numa garrafa de plástico, fechá-la e levá-la a um local que coleta este material, para posterior encaminhamento a entidades que usam o óleo para a produção de sabão, detergente, glicerina e biodiesel.
Arquitetos podem projetar construções ecológicas utilizando madeiras de reflorestamento, energia solar, reaproveitamento da água, tecnologia para captação de chuva, camada de terra com vegetação para diminuir o aquecimento interno, sensores de presença para iluminação, ampla ventilação (janelas), tijolos de vidro e telhas translúcidas para aproveitar a luz natural.
VAMOS TRABALHAR EM PROL DE UM MUNDO MAIS VERDE!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Michio Kaku


"Em 2100, teremos os poderes de Zeus"
O físico americano Michio Kaku, de 64 anos, é professor de física teórica da Universidade da Cidade de Nova York.
Para o físico americano, em 100 anos a tecnologia dará ao ser humano o poder dos deuses gregos.
O homem do futuro acessará informações e criará novas realidades usando a mente ou um aceno das mãos.
“Falo da possibilidade de criar objetos a partir do nada.
Estou falando de matéria programável, matéria que pode ser controlada para assumir formas e desempenhar funções.
Existe nos laboratórios uma nova tecnologia chamada matéria programável. Ela se baseia na produção de chips menores que um grão de areia.
Estou falando da tecnologia de sistemas micromecânicos (MEMS, em inglês), mais especificamente de um novo ramo da MEMS chamado claytrônica. A claytrônica usa robôs diminutos como grãos de areia (clay, argila na tradução do inglês). Em cada grão, haverá um supercomputador. Os grãos terão carga elétrica positiva ou negativa. Ao controlar suas cargas, controlaremos os grãos. Por serem pré-programados, a um comando eles se conectarão uns aos outros, criando objetos. Assim, de um monte de areia surgirá um carro ou qualquer objeto tridimensional que se queira.
Eles se chamam “cátomos” (do inglês catoms, contração de “átomos claytrônicos”). Os cátomos poderão se mover, comunicar-se uns com os outros e mudar de cor. Em 2009, a Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, Ohio, realizou uma demonstração pioneira do funcionamento dos cátomos. Eles só são visíveis ao microscópio.

Tente imaginar como será nossa vida quando os “cátomos” se tornarem realidade, uma parte invisível do cotidiano. No dia em que sua mulher se cansar do sofá da sala, bastará controlar os cátomos constituintes do sofá para ele mudar de forma. Eles se rearranjarão instantaneamente. O sofá desaparecerá. Em seu lugar surgirá uma mesa. Pense nas consequências dessa tecnologia quando ela se disseminar.”

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Johannes Gerlach


Físico e parlamentar do Estado Livre da Saxônia - Alemanha.
Realizou palestra em Florianópolis, em Agosto-2007.
Suas palavras:
“Educação ambiental é um desafio diário. Este assunto nunca estará defasado. A cada dia são necessários novos ensinamentos para garantir a sobrevivência das gerações futuras. É uma luta para toda a vida. O grande desafio que todas as sociedades têm é garantir as condições de vida agora e para as pessoas que ainda nascerão.”
O povo alemão conseguiu a criação de 1590 Centros Ambientais que têm como objetivo oferecer informações sobre o meio ambiente à população.
A Alemanha tem o compromisso de reduzir as emissões de C02 em 20% até 2020.
Quem optar por energia solar receberá um valor por KW|h gerado na sua estrutura, durante 20 anos. Isso possibilitou que até o momento tenham sido instalados 1.300 aparelhos.
A tese defendida de que a energia nuclear não produz CO2 não sustenta o uso deste tipo de fonte, pois o urânio também vai acabar assim como o petróleo.
A Alemanha assinou um acordo para eliminar toda a energia nuclear do país e isso vem sendo feito gradativamente.
“Em 2020 teremos que desligar todas as usinas nucleares ainda existentes.”
O Brasil é um dos poucos países do mundo onde é possível se produzir energia de todas as fontes limpas: hídrica, solar, eólica e de biomassa.
É possível fazer mudanças.
Através da EDUCAÇÃO que é uma condição prévia para a CONSCIÊNCIA AMBIENTAL e para a EXISTÊNCIA do SER HUMANO na TERRA.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Paulo Freire


Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador brasileiro.
Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
Para Freire (2000), consciência é o que define o homem, o que lhe confere dignidade e liberdade.
A consciência, condicionada, porém, pelas relações sociais e pelas relações materiais, é a base para a ação política transformadora.
É na prática social que o sujeito toma consciência de si; é na reflexão sobre sua prática que, consciente dos condicionantes sociais desta, o homem se organiza em função da construção de outra situação no mundo para si e para a coletividade.
“... houve um momento na minha vida de educador em que eu não falava sobre política e educação. Foi meu momento mais ingênuo. Houve outro momento em que comecei a falar sobre os aspectos políticos da educação. Esse foi um momento menos ingênuo, quando escrevi a Pedagogia do oprimido (1970).
No segundo momento, entretanto, eu ainda pensava que a educação não era política, mas que só tinha um aspecto político.
Agora eu digo que, para mim, a educação é política. Hoje, digo, que a educação tem a qualidade de ser política, o que modela o processo de aprendizagem. A educação é política e a política tem educabilidade”. (FREIRE e SHOR, 1986, p. 75-76).
O educador deverá trazer a realidade local, regional e nacional e global para trabalhar com a teoria e a prática em sala de aula, apresentar os devidos problemas, levantar soluções e possibilitar uma reflexão crítica sobre o assunto.
Freire (2000) trata do diálogo como sendo um privilegiado para a reflexão e para a tomada de consciência social e política.
“A relação diagonal, eminentemente intersubjetiva, assegura a realização humana e exclui as relações de dominação, sendo à base da construção da liberdade”.
O homem só existe, em sentido pleno, como sujeito que se relaciona com outros sujeitos.
O sentido de liberdade está em se colocar a serviço da prática social criativa e transformadora, em superar os condicionantes sociais da consciência humana.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Porque devemos desenvolver conceitos teóricos


Uma das características essenciais do ser humano é sua necessidade de compreender o mundo que o rodeia.
Se ele não conseguir organizar suas impressões do universo num quadro de referência compreensível, ficará amedrontado e ansioso.
Muito provavelmente esta necessidade se relaciona com sua necessidade básica de evitar o perigo e tornar seu ambiente um lugar seguro para viver.
O homem primitivo atribuía a destruição causada pelos temporais à cólera dos deuses.
Comparando a violência das tempestades à da cólera e identificando ou criando alguma força sobre-humana, sentia-se um pouco mais seguro.
Hoje sabemos que os temporais são causados por diferenças de pressão, temperatura e umidade das massas de ar, e este conhecimento é ainda mais tranqüilizador, porque agora podemos predizer, de maneira razoavelmente precisa, quando virão as tempestades, qual a sua intensidade e quanto tempo durarão.
Ainda as tememos, mas como as compreendemos melhor e podemos tomar precauções para nos defendermos, sentimo-nos mais seguros e menos ansiosos.
A pesquisa científica é um produto refinado e altamente desenvolvido da necessidade do homem explicar e entender o mundo a seu redor.
A aquisição do conhecimento reduz a ansiedade.
O medo desaparece quando o trocamos por conhecimento.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Atores da gestão ambiental pública


Instrumentos de Gestão Ambiental Pública são ferramentas úteis para a gestão territorial e de recursos naturais.
As instituições e órgãos legais operam os instrumentos de fiscalização e do licenciamento.
Conhecendo os instrumentos e as instituições que os operam é possível, por meio de adequada “acupuntura institucional” espetar agulhas em pontos sensíveis que façam circular as energias institucionais e desobstruam canais para a ação.
É preciso saber quem opera os instrumentos e se tem habilidades para usá-los.
É necessário capacitar gente para operar os instrumentos.
Essas pessoas devem ter conhecimento técnico, responsabilidade, motivação e compromisso.
Quem são os atores da gestão ambiental pública?
São:
Imprensa, Empresários, Associações, ONGs, Escolas, Centro de Pesquisa, Prefeituras, Governos Estaduais, Órgãos Federais, Câmaras Municipais, Assembléias Legislativas, Congresso Nacional, Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário.
Todos estes atores têm atribuições referentes a instrumentos de ação e dispõem de recursos legais.
Uns podem aplicar penalidades e autorizar licenciamentos ou conceder alvarás.
Outros têm o poder de gerar conhecimentos, informar, denunciar ou alertar.
Quem aplica os instrumentos precisa ter perícia para tanto e estar motivado e compromissado em atuar de forma responsável.
Cidadão! Em qual categoria de atores da gestão ambiental pública você está?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Política Nacional de Resíduos Sólidos


Política Nacional de Resíduos Sólidos
A regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu novas diretrizes para o tratamento do lixo e do material reciclável.
Os lixões estão com os dias contados. Todos os municípios brasileiros deverão se estruturar para reciclar os resíduos sólidos e destinar aos aterros sanitários somente os orgânicos.
O prazo definido como limite para que essas ações estejam vigorando por todo o país é de aproximadamente quatro anos, até 2014.
O Ministério do Meio Ambiente possui apenas 180 dias após a publicação do Decreto, feita em dezembro de 2010, para elaborar a proposta do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
A implantação da logística reversa, prevista na PNRS, é mais um instrumento de desenvolvimento econômico e social. Através dela os rejeitos deverão retornar às empresas fabricantes, importadoras, revendedoras e comerciantes, para que tenham a destinação adequada e possam ser reaproveitadas. Existem seis casos específicos: pneus, pilhas e baterias, embalagens de agrotóxicos, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos.
As embalagens, dos mais diversos tipos, também são itens incorporados à logística reversa.
As cooperativas serão priorizadas na gestão dos resíduos sólidos, principalmente dentro dos planos municipais, levando em conta os catadores de lixo, promovendo a inclusão social.
Apesar de toda a preocupação com o tratamento adequado dos resíduos, a legislação tem como intuito incentivar empresas a adotarem procedimentos que causem menos impactos à natureza e à saúde humana.
A ordem de importância no processo é a seguinte: não-geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento de resíduos.
E você vizinho, vai continuar misturando lixo orgânico com material reciclável?
A sociedade precisa deixar de se considerar um pólo de virtude e ver o Estado como a personificação do mal.

Conselhos de políticas públicas


Os Conselhos são uma forma de participação reconhecida pela Constituição Federal.
A Constituição Federal de 1988 torna o Conselho Gestor o espaço público jurídico-institucional por excelência de intervenção social planejada na formulação e implantação de políticas públicas.
Nestes espaços formais, todas as demandas são legítimas por princípio, prevendo-se canais de confronto e interpelamento democrático entre os projetos sociais, de modo a se construir alternativas viáveis e o mais inclusivas possível.
Fruto de uma longa transição de regime político, os Conselhos refletem a entrada em cena de novos atores sociais: movimentos sociais, associações e entidades profissionais.
Os Conselhos fortalecem a sociedade civil, que passa a ter acesso a informações sobre políticas públicas e influenciam e participam da formulação destas.
As demandas são percebidas nos setores que não possuem canais de expressão. Elas são orientadas por valores como solidariedade, equidade, respeito às diferenças e sustentabilidade.
Não se quer dizer que todos os componentes dos Conselhos são orientados por estes valores, até porque alguns deles são beneficiários deste processo de exclusão. Entre estes há interesses privativistas e mercantis, mas que podem ser explicitados na discussão pública e confrontados com demandas mais gerais, de interesse público.
Esta heterogeneidade na composição dos Conselhos aponta para a necessidade de criar uma retaguarda mais ampla na sociedade civil onde se possa construir consensos para balizar as posições das entidades que neles tem assento os quais devem ser os fóruns, frentes, redes de cidadãos, entidades e movimentos sociais.
Será que estamos usando adequadamente todos os instrumentos de gestão pública colocados a nossa disposição?

domingo, 16 de janeiro de 2011

O VOTO EFICAZ


Primeiramente precisamos estabelecer a diferença entre eficiência e eficácia.
Eficiência é gerar um efeito. Eficácia é gerar um bom resultado.
Quando você escreve para um jornal reclamando de algo você está sendo eficiente.
Quando você participa de alguma associação que vise mudar alguma situação não desejável, você está sendo eficaz.
Muitos eleitores votam como se fossem zumbis. Ao sair da cabine de votação dizem: - Pronto, cumpri com minha obrigação. Depois de algum tempo nem lembram em quem votaram. Não sabem que ali se inicia um processo importante para a nação. Devem se conscientizar que deram um aval para os candidatos que forem eleitos a fazer o que acharem melhor na condução dos poderes legislativo e executivo. O eleitor que vota está sendo eficiente. O eleitor que acompanha os atos do seu candidato e cobra resultados em favor de sua comunidade, seu município ou seu estado está sendo eficaz.
Como estabelecer a correlação direta de seu voto com a situação atual? É uma tarefa educativa que todos os participantes de associações deveriam empreender.
Com 724.682 eleitores, a Grande Florianópolis representa 16% do eleitorado catarinense. Nas últimas eleições para deputados, foi visível a redução da representatividade dos políticos da região. Entre as eleições de 2001 a 2006, a representatividade da região na Assembléia Legislativa caiu de 20% para 12,5%.
O fenômeno de pulverização dos votos é o que resulta em enfraquecimento de uma base social na hora de reivindicar algum direito. A comunidade deve escolher em quem votar, divulgando, para depois poder expressar suas demandas.
A escolha eleitoral, além de ter bases individuais, optando por alguém competente ou honesto, deve abranger a análise das posições políticas, ideológicas e programáticas que seus partidos expressam ou defendem.
Também é necessário ver se o escolhido tem a capacidade de articulação com temas nacionais. O representante de cada região ou estado deve apresentar e defender os respectivos interesses, mas com compreensão da totalidade e com uma visão abrangente e integrada dos problemas nacionais. A administração estatal, as políticas públicas e o planejamento do desenvolvimento requerem a compreensão articulada dos entes federativos, de suas necessidades e demandas.
Portanto, precisamos deixar de exercer uma cidadania imatura, que só reclama e espera que tudo caia do céu, para chegar a uma cidadania que assuma a responsabilidade da mudança para melhor da qualidade de vida de todos, a uma cidadania responsável.