quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Poema de paz



Paz e pureza no coração é o que conta.

Paz, para mandar de volta para o mundo exterior toda ideia de desgraça, de proibição contra o sexo, contra as raças, contra as diferenças, contra a liberdade, contra o coração, contra a própria natureza e o seu jeito de criar.

Neste instante, não quero medo nem pavor de nada.
Tudo se faz se for "eu com Deus"!

"Eu com Deus" é a pílula que dissolve qualquer problema.

"Eu com Deus" é a chave de qualquer porta, é a seta que orienta em cada encruzilhada.

"Eu com Deus" é a possibilidade em cada momento.

"Eu com Deus" é o sucesso em cada chance.

"Eu com Deus" é o auxílio que me leva além da curva do caminho, na conquista das minhas necessidades.

"Eu com Deus" é a pureza no coração, é deixar que minha alma brilhe com expressão, é encontrar a felicidade e a realização.

"Eu com Deus" tudo resolve, porque Deus só me recebe se eu for puro.

Portanto, nesta resolução eu mudei, mudei onde precisava começar a mudança:

No meu coração, numa nova atitude.

Agora sustento essa atitude, purificando-me a cada dia.

Decidi pelo Bem.

Decidi pensar no melhor.

Decidi ficar com aquilo que é simples, mas grandioso.

Decidi por mim.

Decidi que não tenho que me limitar na limitação do outro.

Decidi não sofrer no sofrimento do outro.

Decidi não me preocupar com a preocupação do outro.

Decidi não ficar ansioso pela ansiedade do outro.

Decidi não ficar triste pela tristeza do outro.

Decidi não ficar frustrado pela frustração do outro.

Decidi que basta a minha vida.

Porque assim a natureza me decidiu.

Não estou aqui para a desgraça, estou aqui para a felicidade e para a conquista.

Assino hoje a minha carta de libertação.

Fico mesmo em paz.

Fico na paz e na pureza do meu coração.

(Trecho extraído do livro "Calunga - verdades do espírito", de Luiz Gasparetto)

Fonte: http://www.vidaeconsciencia.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

M A N I F E S T O “Declaração de Princípios da Cidadania Planetária”




Princípios:

Exerça plenamente a sua nacionalidade, mas não esqueça: somos todos cidadãos planetários.

Por conseguinte, formamos uma só família ante o cosmos. É bom recordar que, para quem nos vê de fora, nada mais somos do que uma família vivendo em um berço planetário.

Se somos uma família, torna-se inconcebível a falta de indignação diante do estado de miséria – tanto material quanto espiritual – em que vive grande parcela dos irmãos e irmãs planetários.

Existe uma força política na sociedade que, quando estrategicamente direcionada, exerce em toda sua plenitude o direito e o dever de cobrar das forças estabelecidas o honroso cumprimento dos direitos humanos. Essa “força íntima” é pacífica porém ativa; suave na tolerância, jamais violenta, mas perene na exigência contínua de se construir a paz, a concórdia e a inadiável consciência quanto à necessidade de se melhorar as condições do nível de vida na Terra. Exercer essa força no cotidiano das nossas vidas, agindo localmente com a atenção voltada para o aspecto maior planetário, é dever de cada um e de todos.

Respeitar as forças políticas estabelecidas, os governos regionais e nacionais; valorizar as organizações representativas de caráter mundial – imprescindíveis para a evolução terrestre – mas, acima de tudo, pregar a necessária consciência da unidade planetária perante o cosmos.

Na verdade, somos todos cidadãos cósmicos no exercício eventual de uma cidadania planetária, como de resto o são todos os irmãos e irmãs espalhados pelas muitas moradas do Universo.

Porém, devido ao atual estágio de percepção que caracteriza a quem vive na Terra, buscar a consciência do exercício pleno da cidadania, seja em que nível for, é a grande meta a ser atingida.

Se você concorda com os princípios e objetivos da cidadania planetária, junte-se a nós em pensamento, intenção e atitudes.

Assuma consigo mesmo o compromisso maior de construir na Terra esta utopia, que foi e é o objetivo de muitos que aqui vieram ensinar as noções do exercício pleno da cidadania cósmica, testemunhando o amor como postura básica e essencial na convivência entre os seres.

Propague esta idéia, em especial para as novas gerações.

Sonhe e trabalhe por um mundo melhor. E saiba que muitos estão fazendo exatamente o mesmo.

Esta é uma mensagem de fé e de esperança na vida e na nossa capacidade de dignificá-la cada vez mais.


Jan Val Ellam

Fonte: http://www.orbum.org/manifesto

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Proclamação da República - Um avanço rumo ao progresso



Neste dia 15 de novembro o Brasil comemora a Proclamação da República em feriado nacional, a partir da proclamação feita em 1889 no Rio de Janeiro pelo Marechal Deodoro da Fonseca que, segundo a história, estava muito doente.

O Brasil vivia uma crise da Monarquia no final da década de 1880, pois sua representação às mudanças pelas quais o país passava eram limitadas, o que aumentou a necessidade de um governo que acompanhasse o progresso social, político e econômico.

A palavra República é original da Roma antiga e significa "coisa pública" ou "bem comum", o que sugere uma sociedade politicamente mais organizada no que se refere à participação da mesma na escolha da liderança de um país, através do voto direto.

A Doutrina Espírita, em O Livro dos Espíritos, aborda a Lei do Progresso, apresentando a melhor forma de promover a civilização, a partir do conhecimento dos direitos e deveres de cada um, com respeito mútuo, e principalmente, com a vivência de valores éticos, morais e a consciência da responsabilidade na hora da decisão do voto.

O Livro dos Espíritos - Parte Terceira – Capítulo 8 - Lei do Progress

Estado natural – Marcha do progresso – Povos degenerados – Civilização – Progresso da legislação humana – Influência do Espiritismo sobre o progresso

Civilização

793 Com que sinais se pode reconhecer uma civilização completa?

– Vós a reconhecereis pelo desenvolvimento moral. Acreditais estar bem avançados, pelas grandes descobertas e invenções maravilhosas, e estais melhor alojados e vestidos do que os selvagens. Mas apenas tereis verdadeiramente o direito de vos dizer civilizados quando tiverdes banido da sociedade os vícios que a desonram e viverdes como irmãos praticando a caridade cristã. Até lá, sois somente povos esclarecidos, que percorreram apenas a primeira fase da civilização.

A civilização tem seus graus como todas as coisas. Uma civilização incompleta é um estado de transição que origina males específicos, próprios dela, desconhecidos do homem no seu estado primitivo; mas isso não constitui senão um progresso natural, necessário, que já traz em si mesmo o remédio para o mal que provoca. À medida que a civilização se aperfeiçoa, faz cessar alguns males que gerou, e esses males desaparecerão completamente com o progresso moral.

De dois povos chegados ao topo da escala social, o único que pode se dizer civilizado, na verdadeira acepção da palavra, é aquele em que não se encontra egoísmo, cobiça e orgulho; em que os hábitos são mais intelectuais e morais do que materiais; em que a inteligência pode se desenvolver com mais liberdade; em que há mais bondade, boa fé, benevolência e generosidade recíprocas; em que os preconceitos de casta e de nascimento são menos enraizados, porque são incompatíveis com o verdadeiro amor ao próximo; em que as leis não consagram nenhum privilégio e são as mesmas para o último como para o primeiro; em que a justiça é exercida com imparcialidade; em que o fraco encontra sempre apoio contra o forte; em que a vida do homem, suas crenças e opiniões são respeitadas; em que há menos infelizes e, enfim, em que todo homem de boa vontade esteja sempre seguro de não lhe faltar o necessário.

Fonte: www.radioboanova.com.br