Vera Gasparetto
de Florianópolis/SC
Neste mês, completou um ano do anúncio da transferência do estaleiro da OSX, do megaempresário Eike Batista, de Biguaçu, na Grande Florianópolis (Santa Catarina), para o Porto do Açu, no Rio de Janeiro. Portogente acompanhou todos os lances da batalha ambiental travada na ocasião entre ambientalistas, pescadores, maricultores, ativistas comunitários, setores do governo e empresários.
Nessa batalha, um ano depois nossa reportagem conversa com alguns dos personagens dessa batalha histórica para avaliar as perdas e ganhos econômicos, sociais e ambientais. A primeira entrevista traz o advogado da Associação Montanha Viva, Eduardo Lima.
* Leia aqui todas as reportagens sobre o caso no Portogente
Portogente – Qual a sua avaliação sobre o processo do estaleiro OSX um ano após o anúncio da empresa em mudar-se para o Rio de Janeiro?
Eduardo Lima – Do ponto de vista do resultado almejado foi positivo, eis que obstou um empreendimento, cujos estudos ambientais elaborados, apresentaram inúmeras inconsistências. Vale lembrar que até o presente momento não se soube efetivamente quais as razões técnicas produzidas pelo grupo de trabalho criado no âmbito do Ministério do Meio Ambiente que manifestou posição contrária.
Portogente – Santa Catarina foi prejudicada com a transferência do estaleiro?
É um discurso dúbio que, dependendo do interessado, tem resultado diverso. Para aqueles que apostaram tudo no empreendimento, valendo-se de pressão política, econômica, o resultado para economia certamente não foi produtivo. Contudo, para os que dependem de atividades econômicas calcadas no turismo, na pesca, na maricultura, significou, ainda que momentaneamente, a preservação de seus empregos. Vale apenas ressaltar que pelo quinto ano consecutivo Santa Catarina é referência nacional no segmento Turístico.
Portogente – O senhor acredita que houve ganhos sociais e ambientais com a não instalação do projeto?
Quem está acompanhando a implantação do empreendimento no Rio de Janeiro pode ter percebido que problemas já estão ocorrendo, desde a desapropriação dos imóveis, questões ambientais, desemprego, etc. Quem garantiria que não aconteceriam o mesmo em Santa Catarina? Do ponto de vista ambiental, o ganho que possa ter havido foi não liberação de um empreendimento cujos estudos ambientais não apresentaram um resultado confiável, e se não havia confiabilidade nos dados obtidos, dificilmente na prática teríamos outro desfecho. Afinal, uma pergunta que não quer calar: qual a destinação será dada ao imóvel do estaleiro?
Fonte: http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=59104&sec=31
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Santa Catarina não perdeu com saída da OSX
Vera Gasparetto
de Florianópolis/SC
Santa Catarina, mais especificamente Florianópolis, deu exemplo de consciência e pressão coletivas no episódio da implantação do estaleiro da OSX, em Biguaçu, e não perdeu nada. Esta é a avaliação do advogado e líder comunitário da Praia da Daniela, João Manoel do Nascimento. Nesta entrevista ao Portogente, ele fala sobre a luta um ano depois da desistência da instalação do estaleiro em solo catarinense.
* Santa Catarina um ano depois da saída do estaleiro da OSX
* Leia aqui todas as reportagens sobre o caso no Portogente
Portogente – Qual a sua avaliação sobre o processo do estaleiro OSX um ano após o anúncio da empresa em mudar-se para o Rio de Janeiro?
João Manoel do Nascimento – O episódio deste mega-estaleiro que queria se instalar em um local absolutamente inapropriado e com financiamento público marcou a história da região metropolitana de Florianópolis, pois poucos se arriscavam a acreditar no sucesso de uma massa tão heterogênea da população que não queria arcar com os imensos impactos negativos. Sem dúvida, cidadãos comuns, professores universitários, pequenos empresários, pescadores artesanais e ecologistas passaram a acreditar que vale a pena resistir contra o superficial discurso das vantagens da geração de empregos em decorrência de uma atividade industrial inexistente nesta região turística, mesmo que boa parte da mídia e quase todos os políticos estivessem defendendo o empreendimento. É certo que a luta pela preservação da natureza, pela harmonização de novos projetos ao perfil econômico da região e pela manutenção da qualidade de vida de um modo equilibrado não é um objetivo que findou com o anúncio da desistência da instalação deste gigantesco complexo industrial na Baía de São Miguel. Considerando que tantos políticos estavam do lado do empreendedor, pois o licenciamento ambiental ocorria em pleno período de campanha eleitoral, a vitória da ciência e da legalidade será lembrada durante muitos anos.
Portogente – Santa Catarina foi prejudicado com a desistência da OSX?
Na medida em que o desenvolvimento não deve ser visto sob a ótica superficial do desenvolvimento egoísta, do lucro em curto prazo e a qualquer custo, nenhum prejuízo foi causado. A economia do estado de Santa Catarina é extremamente dinâmica e diversificada e seus alicerces não foram construídos sob promessas de especuladores que contariam com recursos provenientes quase exclusivamente de financiamento público. A economia local baseada primordialmente no turismo, que é muito menos concentrador de riquezas e menos impactante à natureza, não sofreu prejuízos.
Portogente – O senhor acredita que houve ganhos sociais e ambientais com a não instalação do projeto?
O cidadão comum, principalmente de classe média, associações de moradores, maricultores, pescadores artesanais, pequenos empresários, cientistas e ecologistas passaram a acreditar no poder de mobilização coletiva. Numa democracia que doutrina todos a acreditarem na benevolência de seus representantes eleitos, o episódio representou uma importante transformação social.
Fonte: http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=59188
de Florianópolis/SC
Santa Catarina, mais especificamente Florianópolis, deu exemplo de consciência e pressão coletivas no episódio da implantação do estaleiro da OSX, em Biguaçu, e não perdeu nada. Esta é a avaliação do advogado e líder comunitário da Praia da Daniela, João Manoel do Nascimento. Nesta entrevista ao Portogente, ele fala sobre a luta um ano depois da desistência da instalação do estaleiro em solo catarinense.
* Santa Catarina um ano depois da saída do estaleiro da OSX
* Leia aqui todas as reportagens sobre o caso no Portogente
Portogente – Qual a sua avaliação sobre o processo do estaleiro OSX um ano após o anúncio da empresa em mudar-se para o Rio de Janeiro?
João Manoel do Nascimento – O episódio deste mega-estaleiro que queria se instalar em um local absolutamente inapropriado e com financiamento público marcou a história da região metropolitana de Florianópolis, pois poucos se arriscavam a acreditar no sucesso de uma massa tão heterogênea da população que não queria arcar com os imensos impactos negativos. Sem dúvida, cidadãos comuns, professores universitários, pequenos empresários, pescadores artesanais e ecologistas passaram a acreditar que vale a pena resistir contra o superficial discurso das vantagens da geração de empregos em decorrência de uma atividade industrial inexistente nesta região turística, mesmo que boa parte da mídia e quase todos os políticos estivessem defendendo o empreendimento. É certo que a luta pela preservação da natureza, pela harmonização de novos projetos ao perfil econômico da região e pela manutenção da qualidade de vida de um modo equilibrado não é um objetivo que findou com o anúncio da desistência da instalação deste gigantesco complexo industrial na Baía de São Miguel. Considerando que tantos políticos estavam do lado do empreendedor, pois o licenciamento ambiental ocorria em pleno período de campanha eleitoral, a vitória da ciência e da legalidade será lembrada durante muitos anos.
Portogente – Santa Catarina foi prejudicado com a desistência da OSX?
Na medida em que o desenvolvimento não deve ser visto sob a ótica superficial do desenvolvimento egoísta, do lucro em curto prazo e a qualquer custo, nenhum prejuízo foi causado. A economia do estado de Santa Catarina é extremamente dinâmica e diversificada e seus alicerces não foram construídos sob promessas de especuladores que contariam com recursos provenientes quase exclusivamente de financiamento público. A economia local baseada primordialmente no turismo, que é muito menos concentrador de riquezas e menos impactante à natureza, não sofreu prejuízos.
Portogente – O senhor acredita que houve ganhos sociais e ambientais com a não instalação do projeto?
O cidadão comum, principalmente de classe média, associações de moradores, maricultores, pescadores artesanais, pequenos empresários, cientistas e ecologistas passaram a acreditar no poder de mobilização coletiva. Numa democracia que doutrina todos a acreditarem na benevolência de seus representantes eleitos, o episódio representou uma importante transformação social.
Fonte: http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=59188
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Poema de paz
Paz e pureza no coração é o que conta.
Paz, para mandar de volta para o mundo exterior toda ideia de desgraça, de proibição contra o sexo, contra as raças, contra as diferenças, contra a liberdade, contra o coração, contra a própria natureza e o seu jeito de criar.
Neste instante, não quero medo nem pavor de nada.
Tudo se faz se for "eu com Deus"!
"Eu com Deus" é a pílula que dissolve qualquer problema.
"Eu com Deus" é a chave de qualquer porta, é a seta que orienta em cada encruzilhada.
"Eu com Deus" é a possibilidade em cada momento.
"Eu com Deus" é o sucesso em cada chance.
"Eu com Deus" é o auxílio que me leva além da curva do caminho, na conquista das minhas necessidades.
"Eu com Deus" é a pureza no coração, é deixar que minha alma brilhe com expressão, é encontrar a felicidade e a realização.
"Eu com Deus" tudo resolve, porque Deus só me recebe se eu for puro.
Portanto, nesta resolução eu mudei, mudei onde precisava começar a mudança:
No meu coração, numa nova atitude.
Agora sustento essa atitude, purificando-me a cada dia.
Decidi pelo Bem.
Decidi pensar no melhor.
Decidi ficar com aquilo que é simples, mas grandioso.
Decidi por mim.
Decidi que não tenho que me limitar na limitação do outro.
Decidi não sofrer no sofrimento do outro.
Decidi não me preocupar com a preocupação do outro.
Decidi não ficar ansioso pela ansiedade do outro.
Decidi não ficar triste pela tristeza do outro.
Decidi não ficar frustrado pela frustração do outro.
Decidi que basta a minha vida.
Porque assim a natureza me decidiu.
Não estou aqui para a desgraça, estou aqui para a felicidade e para a conquista.
Assino hoje a minha carta de libertação.
Fico mesmo em paz.
Fico na paz e na pureza do meu coração.
(Trecho extraído do livro "Calunga - verdades do espírito", de Luiz Gasparetto)
Fonte: http://www.vidaeconsciencia.com.br
terça-feira, 22 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
M A N I F E S T O “Declaração de Princípios da Cidadania Planetária”
Princípios:
Exerça plenamente a sua nacionalidade, mas não esqueça: somos todos cidadãos planetários.
Por conseguinte, formamos uma só família ante o cosmos. É bom recordar que, para quem nos vê de fora, nada mais somos do que uma família vivendo em um berço planetário.
Se somos uma família, torna-se inconcebível a falta de indignação diante do estado de miséria – tanto material quanto espiritual – em que vive grande parcela dos irmãos e irmãs planetários.
Existe uma força política na sociedade que, quando estrategicamente direcionada, exerce em toda sua plenitude o direito e o dever de cobrar das forças estabelecidas o honroso cumprimento dos direitos humanos. Essa “força íntima” é pacífica porém ativa; suave na tolerância, jamais violenta, mas perene na exigência contínua de se construir a paz, a concórdia e a inadiável consciência quanto à necessidade de se melhorar as condições do nível de vida na Terra. Exercer essa força no cotidiano das nossas vidas, agindo localmente com a atenção voltada para o aspecto maior planetário, é dever de cada um e de todos.
Respeitar as forças políticas estabelecidas, os governos regionais e nacionais; valorizar as organizações representativas de caráter mundial – imprescindíveis para a evolução terrestre – mas, acima de tudo, pregar a necessária consciência da unidade planetária perante o cosmos.
Na verdade, somos todos cidadãos cósmicos no exercício eventual de uma cidadania planetária, como de resto o são todos os irmãos e irmãs espalhados pelas muitas moradas do Universo.
Porém, devido ao atual estágio de percepção que caracteriza a quem vive na Terra, buscar a consciência do exercício pleno da cidadania, seja em que nível for, é a grande meta a ser atingida.
Se você concorda com os princípios e objetivos da cidadania planetária, junte-se a nós em pensamento, intenção e atitudes.
Assuma consigo mesmo o compromisso maior de construir na Terra esta utopia, que foi e é o objetivo de muitos que aqui vieram ensinar as noções do exercício pleno da cidadania cósmica, testemunhando o amor como postura básica e essencial na convivência entre os seres.
Propague esta idéia, em especial para as novas gerações.
Sonhe e trabalhe por um mundo melhor. E saiba que muitos estão fazendo exatamente o mesmo.
Esta é uma mensagem de fé e de esperança na vida e na nossa capacidade de dignificá-la cada vez mais.
Jan Val Ellam
Fonte: http://www.orbum.org/manifesto
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Proclamação da República - Um avanço rumo ao progresso
Neste dia 15 de novembro o Brasil comemora a Proclamação da República em feriado nacional, a partir da proclamação feita em 1889 no Rio de Janeiro pelo Marechal Deodoro da Fonseca que, segundo a história, estava muito doente.
O Brasil vivia uma crise da Monarquia no final da década de 1880, pois sua representação às mudanças pelas quais o país passava eram limitadas, o que aumentou a necessidade de um governo que acompanhasse o progresso social, político e econômico.
A palavra República é original da Roma antiga e significa "coisa pública" ou "bem comum", o que sugere uma sociedade politicamente mais organizada no que se refere à participação da mesma na escolha da liderança de um país, através do voto direto.
A Doutrina Espírita, em O Livro dos Espíritos, aborda a Lei do Progresso, apresentando a melhor forma de promover a civilização, a partir do conhecimento dos direitos e deveres de cada um, com respeito mútuo, e principalmente, com a vivência de valores éticos, morais e a consciência da responsabilidade na hora da decisão do voto.
O Livro dos Espíritos - Parte Terceira – Capítulo 8 - Lei do Progress
Estado natural – Marcha do progresso – Povos degenerados – Civilização – Progresso da legislação humana – Influência do Espiritismo sobre o progresso
Civilização
793 Com que sinais se pode reconhecer uma civilização completa?
– Vós a reconhecereis pelo desenvolvimento moral. Acreditais estar bem avançados, pelas grandes descobertas e invenções maravilhosas, e estais melhor alojados e vestidos do que os selvagens. Mas apenas tereis verdadeiramente o direito de vos dizer civilizados quando tiverdes banido da sociedade os vícios que a desonram e viverdes como irmãos praticando a caridade cristã. Até lá, sois somente povos esclarecidos, que percorreram apenas a primeira fase da civilização.
A civilização tem seus graus como todas as coisas. Uma civilização incompleta é um estado de transição que origina males específicos, próprios dela, desconhecidos do homem no seu estado primitivo; mas isso não constitui senão um progresso natural, necessário, que já traz em si mesmo o remédio para o mal que provoca. À medida que a civilização se aperfeiçoa, faz cessar alguns males que gerou, e esses males desaparecerão completamente com o progresso moral.
De dois povos chegados ao topo da escala social, o único que pode se dizer civilizado, na verdadeira acepção da palavra, é aquele em que não se encontra egoísmo, cobiça e orgulho; em que os hábitos são mais intelectuais e morais do que materiais; em que a inteligência pode se desenvolver com mais liberdade; em que há mais bondade, boa fé, benevolência e generosidade recíprocas; em que os preconceitos de casta e de nascimento são menos enraizados, porque são incompatíveis com o verdadeiro amor ao próximo; em que as leis não consagram nenhum privilégio e são as mesmas para o último como para o primeiro; em que a justiça é exercida com imparcialidade; em que o fraco encontra sempre apoio contra o forte; em que a vida do homem, suas crenças e opiniões são respeitadas; em que há menos infelizes e, enfim, em que todo homem de boa vontade esteja sempre seguro de não lhe faltar o necessário.
Fonte: www.radioboanova.com.br
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Participação Pública
Ao estudarmos história vamos perceber que cada continente, cada país, evolui constantemente, mas em velocidade coerente com o envolvimento de sua população. Em outras palavras, e trazendo para o nosso país, o desenvolvimento do Brasil em todos os aspectos está nas mãos de cada brasileiro, de cada brasileira.
O desenvolvimento do nosso país, de forma geral, estará sempre dependente de aspectos como: o nível de informação das pessoas, a qualidade do trabalho que cada pessoa realiza, a eficiência da aplicação dos recursos públicos (este item, em outras palavras, da eficiência do governo na gestão pública).
O nível de informação de cada pessoa é, sem dúvida, um grande desafio. Mas, do ponto de vista de cada um de nós, não depende de terceiros. Ou seja, cada um de nós pode, a qualquer hora, informar-se... seja através da leitura, noticiários, cursos.
O mesmo podemos dizer sobre a qualidade do trabalho que fazemos, seja ele qual for. Igualmente depende de cada um de nós imprimir a melhor qualidade possível, e além disso buscar aprimorá-la sempre.
Mas quando alcançamos a esfera da gestão pública ainda vivemos uma situação onde não temos as coisas sob controle. Na prática, significa que as prioridades da sociedade não são atendidas no tempo e na forma como deveriam. E o que podemos fazer? Podemos ajudar, podemos trabalhar juntos.
Toda a estrutura governamental é composta por pessoas contratadas e recompensadas para trabalhar pela sociedade, logo, para trabalhar segundo o que é prioritário para os grupos em suas regiões. Mas a população, que é o contratante, precisa participar mais. O voto em época de eleição não é suficiente; as pessoas eleitas, assim como as demais contratadas via concursos ou outras formas, precisam de ajuda contínua para que a estrutura governamental se torne mais eficiente, e assim faça mais, com menos recursos e em menor prazo.
E de qual ajuda estamos falando? O acompanhamento contínuo já seria, sem dúvida, uma grande colaboração vinda da população em geral. Vamos pensar em um rápido exercício: quais são as necessidades do seu bairro? Será que eles estão na pauta da gestão pública para os próximos quatro anos? O vereador do seu bairro conhece essas necessidades? E o que ele está fazendo para que elas sejam atendidas, ganhando assim prioridade na hora de alocar os recursos públicos? Mas só isso não basta. Também é preciso acompanhar para saber se, uma vez alocadas no planejamento da cidade, estão sendo executadas, e de forma eficiente para não haver desperdício de recursos, desvios, entre outros problemas.
Ou seja, cada um de nós precisa acompanhar junto aos representantes eleitos, junto aos organismos públicos, se o que está sendo feito é a prioridade, e se está sendo feito da melhor forma possível. Do contrário estaremos, como sociedade, desperdiçando recursos materiais preciosos, além de outro que não há como recuperar: o tempo perdido.
Texto de Nelson José Wedderhoff - Engenheiro Eletrônico, Professor acadêmico na Faculdade Doutor Leocádio José Correa (FALEC)e Coordenador de Grupos de Estudos Espíritas
Fonte: http://www.serespirita.com.br
O desenvolvimento do nosso país, de forma geral, estará sempre dependente de aspectos como: o nível de informação das pessoas, a qualidade do trabalho que cada pessoa realiza, a eficiência da aplicação dos recursos públicos (este item, em outras palavras, da eficiência do governo na gestão pública).
O nível de informação de cada pessoa é, sem dúvida, um grande desafio. Mas, do ponto de vista de cada um de nós, não depende de terceiros. Ou seja, cada um de nós pode, a qualquer hora, informar-se... seja através da leitura, noticiários, cursos.
O mesmo podemos dizer sobre a qualidade do trabalho que fazemos, seja ele qual for. Igualmente depende de cada um de nós imprimir a melhor qualidade possível, e além disso buscar aprimorá-la sempre.
Mas quando alcançamos a esfera da gestão pública ainda vivemos uma situação onde não temos as coisas sob controle. Na prática, significa que as prioridades da sociedade não são atendidas no tempo e na forma como deveriam. E o que podemos fazer? Podemos ajudar, podemos trabalhar juntos.
Toda a estrutura governamental é composta por pessoas contratadas e recompensadas para trabalhar pela sociedade, logo, para trabalhar segundo o que é prioritário para os grupos em suas regiões. Mas a população, que é o contratante, precisa participar mais. O voto em época de eleição não é suficiente; as pessoas eleitas, assim como as demais contratadas via concursos ou outras formas, precisam de ajuda contínua para que a estrutura governamental se torne mais eficiente, e assim faça mais, com menos recursos e em menor prazo.
E de qual ajuda estamos falando? O acompanhamento contínuo já seria, sem dúvida, uma grande colaboração vinda da população em geral. Vamos pensar em um rápido exercício: quais são as necessidades do seu bairro? Será que eles estão na pauta da gestão pública para os próximos quatro anos? O vereador do seu bairro conhece essas necessidades? E o que ele está fazendo para que elas sejam atendidas, ganhando assim prioridade na hora de alocar os recursos públicos? Mas só isso não basta. Também é preciso acompanhar para saber se, uma vez alocadas no planejamento da cidade, estão sendo executadas, e de forma eficiente para não haver desperdício de recursos, desvios, entre outros problemas.
Ou seja, cada um de nós precisa acompanhar junto aos representantes eleitos, junto aos organismos públicos, se o que está sendo feito é a prioridade, e se está sendo feito da melhor forma possível. Do contrário estaremos, como sociedade, desperdiçando recursos materiais preciosos, além de outro que não há como recuperar: o tempo perdido.
Texto de Nelson José Wedderhoff - Engenheiro Eletrônico, Professor acadêmico na Faculdade Doutor Leocádio José Correa (FALEC)e Coordenador de Grupos de Estudos Espíritas
Fonte: http://www.serespirita.com.br
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